"Foi um grande guia indireto": O diretor de Pantera Negra 2 admite que Namor não teria sido possível sem Aquaman
O estreante Ryan Coogler comenta sobre as semelhanças entre os dois super-heróis do mar.
Pensar na eterna disputa entre a Marvel e a DC é pensar, em regra, em dois fandoms em confronto que se orgulham de usar as cores de sua editora favorita e que defenderão seu trabalho sobre o de seus rivais, custe o que custar. No entanto, em termos industriais, como com o Batman e o Coringa, uma não poderia existir um sem a outra - ou, pelo menos, não seria a mesma coisa.
Separados no nascimento
Em muitas ocasiões ao longo de suas respectivas histórias, ambas as empresas traçaram linhas paralelas em suas criações de personagens, universos e arcos de enredo, o que contribuiu para a criação de obras únicas de ambos os lados. Um bom exemplo disso foram as adaptações das aventuras Aquaman e Namor para a telona.
Como confessou Ryan Coogler, a estreia do primeiro mutante da Marvel no meio cinematográfico não teria sido a mesma sem o filme de James Wan sobre o super-herói atlante lançado em 2018. O responsável por Pantera Negra: Wakanda Para Sempre agradeceu a existência do longa estrelado por Jason Momoa, explicando como isso ajudou a moldar sua produção.
Acho que ter Aquaman por aí fazendo sucesso no mercado foi um ótimo guia indireto para se seguir e decidir as coisas que tornam Namor diferente de Aquaman. Era nosso trabalho baixar a cabeça, fechar os olhos e fazer nosso filme, mas também ter um senso de consciência sobre o que o mercado poderia querer responder e o que poderia interessá-los.
A mudança, seja ou não graças à influência de Aquaman, não acabou mal para Coogler e para a empresa. Independentemente do lado estritamente científico das coisas, Wakanda Para Sempre ajudou a Marvel Studios a acumular 888 milhões de dólares em todo o mundo, ficando atrás de sua contraparte submarina da DC, que terminou sua exibição nos cinemas com 1.148 milhões de dólares no bolso.