Guerra de mascotes? Aqui não!: A curiosa conexão entre as adaptações de Super Mario Bros. e Sonic no Brasil
Animação da Illumination está próxima de conquistar 1 bilhão de dólares na bilheteria global.
Super Mario Bros. já é a maior estreia de 2023. Forte na corrida para conquistar o status de primeiro filme do ano a bater a marca de US$ 1 bilhão na bilheteria global, o filme também já se configura como a maior adaptação de videogame de todos os tempos.
O longa chegou aos cinemas brasileiros há pouco mais de dez dias e segue na liderança da arrecadação nacional também. No país, a animação conquistou R$ 21,6 milhões - parte de um montante que já passa dos 700 milhões de dólares em todo o mundo.
Parte de uma parceria entre a Illumination e a Nintendo, o filme acompanha Mario é um encanador qualquer no bairro de Brooklyn junto com seu irmão Luigi. Um dia, Mario e Luigi vão para o reino dos cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, Bowser, que vai fazer de tudo para conseguir reinar todos os lugares.
É então quando Luigi é raptado por Bowser e o usa para procurar Mario, o único capaz de deter o Koopa e restabelecer a paz. Mario terá que aprender como viver nesse novo reino perigoso, passando por vários biomas, aprender a dirigir carros, utilizar itens que o fazem soltar bolas de fogo das mãos, virar um animal e andar em plataformas nada confiáveis. Também estará acompanhado de amigos, como Toad e Donkey Kong.
Apesar de todo o sucesso, esta não é a primeira adaptação de game - muitas surgiram no caminho até a chegada da aclamada animação. Nesta extensa lista há bons exemplos como o recente The Last of Us, Arcane, Castlevania e Sonic. Este último carrega uma importante conexão prévia com o encanador, já que representou por muitos anos a Sega, assim como Mario para a Nintendo.
Atualmente, os dois compartilham até um jogo, Mario & Sonic at the Olympic Games, lançado originalmente para Nintendo DS, mas nem sempre foi assim. Durante anos e anos, houve uma competição acirrada pela busca de quem teria mais sucesso com os players.
Por uma época, o ouriço azul chegou a superar Mario, mas o mascote foi destronado após um desequilíbrio dos seus próprios títulos diante da ascensão do encanador bigodudo. É claro que hoje, isso é passado. Ambos os personagens e franquias seguem seus caminhos na indústria de videogames e, agora, nas telonas também.
Em meio a tantos encontros e desencontros, o público brasileiro pode se divertir com uma curiosa conexão entre as adaptações. No Brasil, Manolo Rey empresta sua voz tanto para Sonic, quanto para Luigi. Essa divertida relação retira ainda mais qualquer resquício de rivalidade entre as propriedades intelectuais e também cria um inusitado laço do público com os personagens.
Dublador e diretor de dublagem, Manolo foi responsável pela dublagem de filmes como Meu Malvado Favorito 3, WALL-E, Blade Runner 2049 e Grey's Anatomy, projeto que lhe rendeu o Prêmio da Dublagem Carioca. Ele ainda tem créditos como dublador em produções como Demon Slayer, Trolls 2, Mulan, De Volta Para o Futuro, Homem-Aranha 2, entre outros.
Enquanto Sonic e Sonic 2 estão disponíveis no Telecine, Super Mario Bros. segue em exibição nos cinemas.
Filme do Super Mario tem cenas pós-créditos? Animação baseada nos games já estreou no cinema