Há uma piada nos filmes do RoboCop que você NÃO viu se não ficou até o final dos créditos - e que é uma ironia ao mundo real
Uma referência para os espectadores está escondida nos créditos de RoboCop há 35 anos e é uma piada brilhante e cheia de ironia.
No turbulento contexto social e político dos Estados Unidos na década de 1980, nasceu um filme que se tornaria um ícone da ficção científica e do cinema de ação: RoboCop. Esse filme de Paul Verhoeven, de 1987, surgiu em um momento de incerteza e mudança na nação americana, embora hoje possa parecer quase premonitório. A sociedade estava dividida entre um tremendo aumento da criminalidade e uma crescente influência corporativa por meio da privatização de serviços sociais básicos, nesse caso, o Departamento de Polícia de Detroit.
Embora agora possa ser visto praticamente como um filme de gênero, RoboCop ofereceu uma visão sombria e distópica do futuro, em que um policial caído em ação renasce como uma máquina, enfrentando robôs homicidas e altos executivos que causam estragos em uma Detroit em decadência. Embora os críticos o tenham elogiado na época por sua mistura de violência e sátira, o filme também levantou questões profundas sobre a natureza da humanidade e nossa conexão crescente com a tecnologia.
Na época de seu lançamento, RoboCop foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 50 milhões nos Estados Unidos. Entretanto, o que fez de RoboCop um filme realmente influente foi sua capacidade de refletir as ansiedades da época. A década de 1980 foi marcada pela paranoia da Guerra Fria, pela epidemia de crack e pela proliferação do crime urbano. RoboCop encapsulou essas preocupações em um enredo repleto de violência e humor ácido cromado.
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