"Halo" bate recorde de audiência da Paramount+
A Paramount+ declarou que a estreia de "Halo" estabeleceu um novo recorde de audiência em sua plataforma de streaming. O episódio inaugural da série que adapta a franquia de games do Xbox teria sido o programa mais visto nas primeiras 24 horas de lançamento do serviço em todos os tempos, superando o recorde estabelecido em dezembro pela estreia de "1883", prólogo de "Yellowstone".
Os números deste recorde, entretanto, não foram divulgados.
Uma noção mais clara da audiência de "Halo" poderá ser aferida quando a medição semanal da consultoria Nielsen for divulgada nos EUA. Até hoje, nenhuma produção original da Paramount+ conseguiu entrar no Top 10 da Nielsen.
Lançada na quinta (24/3), "Halo" é a maior aposta da Paramount+ para atrair novos assinantes. Com grande orçamento, efeitos visuais apurados, cenas de ação intensa, escala épica e narrativa complexa, repleta de conflitos e personagens, a série acompanha a luta da humanidade contra uma aliança alienígena, mas deixa claro de imediato que a história não é tão simples, pois em meio a esse embate há rebeldes e inocentes na mira dos dois inimigos.
A trama toma grandes liberdades em relação ao jogo lançado em 2001, sendo a menor delas o fato de o supersoldado Master Chief, estrela do game, tirar seu capacete. O personagem nunca revelou o rosto nos jogos, mas na série mostra as feições do ator Pablo Schreiber ("American Gods") em seus primeiros minutos. Ele lidera uma elite de combatentes na linha de frente da guerra interplanetária, mas ao entrar em contato com uma tecnologia alienígena começa a questionar suas ordens e programação mental.
A adaptação é assinada por Kyle Killen (criador de "Mind Games") e Steven Kane (criador de "The Last Ship"), que foram demitidos sem alarde durante a produção, deixando o comando nas mãos de Otto Bathurst, cineasta de "Robin Hood: A Origem", responsável pela direção de alguns episódios. Mas o nome mais imponente dos bastidores é o de Steven Spielberg, produtor da série via sua empresa Amblin, que tirou a adaptação do papel após várias idas e vindas.