Já assistiu? O estilo de terror de Stephen King e o clima dos X-Men se encontram em um dos melhores filmes de 2018
No caminho do terror Carrie, Joachim Trier entregou um dos melhores filmes do ano em 2018.
Não é apenas uma alternativa às histórias de super-heróis, como também nos lembra de alguns dos contos de terror mais sombrios de Stephen King de todos os tempos: Thelma não só combina uma ampla variedade de gêneros de forma lúdica, mas subverte habilmente convenções comuns - desde a cena de abertura.
Thelma: Conheça a história
Thelma (Eili Harboe) cresceu e se tornou uma jovem introvertida e tímida, cercada por sua família religiosa em uma pequena cidade nas florestas norueguesas. Mas a vida isolada no campo agora está para chegar ao fim de uma vez por todas: Thelma se muda para Oslo para estudar e acaba conhecendo uma vida livre que lhe foi negada até então. É neste contexto que ela se envolve com Anja (Kaya Wilkins) e uma montanha-russa emocional começa.
O HORROR SOBRENATURAL COMO METÁFORA DO AMADURECIMENTO
O filme começa com um pai e sua filha de seis anos em uma floresta gelada. Quando um cervo cruza seu caminho, o pai coloca o fuzil e mira no animal - antes de finalmente virar a arma para sua filha. É uma sequência de abertura tão calma quanto opressiva, em que o horror lentamente se arrasta. E mesmo que seja difícil de acreditar, essa intensidade também é inerente aos 100 minutos seguintes, em quase todas as cenas.
Enquanto a protagonista parece uma mistura da Carrie de Stephen King com um mutante dos X-Men, o diretor Joachim Trier evita efe…