Jamie Dornan sabia que '50 Tons de Cinza' seria um fracasso crítico: "Sorte de continuar trabalhando"

Ator revelou que "pensou mil vezes" antes de aceitar papel de Christian Grey

Por: Rafaela Paiva | @rafaelapaiiva

17 ago 2023 - 12h30

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Jamie Dornan sabia que '50 Tons de Cinza' seria um fracasso crítico: "Sorte de continuar trabalhando"
Foto: Getty Images / Hollywood Forever TV

Jamie Dornan sabia que "Cinquenta Tons de Cinza" (2015) seria um fracasso crítico antes de assumir o papel de Christian Grey na adaptação da obra de E. L. James. Em entrevista recente ao podcast "Happy Sad Confused", o ator contou que "pensou mil vezes" antes de aceitar integrar o elenco.

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"Não foi um 'sim' instantâneo, de forma nenhuma. Eu precisei conversar muito com as pessoas ao meu redor, buscar conselhos de amigos, familiares, colegas de profissão", contou ele, afirmando que sentiu "um certo alívio" quando os produtores escolheram Charlie Hunnam no seu lugar.

"Eu sabia que esse cara ia ser destruído pelos haters. Talvez ele tenha sentido a mesma coisa, porque desistiu do filme... então lá estava eu, e tinha muito menos tempo para tomar minha decisão dessa vez. Fui escalado cinco semanas antes do começo das filmagens, e sabia que o papel vinha com toda essa bagagem", continuou o ator.

A realidade era que o filme ia fazer uma montanha de dinheiro e seria adorado pelos fãs, mas os críticos iam desprezá-lo. Foi o que aconteceu com os livros, e o que estávamos fazendo era muito fiel ao espírito dos livros".

Segundo Dornan, ele se sente sortudo por continuar trabalhando. "Tenho sorte de continuar trabalhando até hoje, poder fazer trabalhos de qualidade, e ver alguns críticos mudar de opinião sobre mim."

Lançado em 2015, em "Cinquenta Tons de Cinza" o "enigmático magnata Christian Grey envolve Anastasia Steele, uma universitária ingênua, em uma tórrida relação erótica". Com direção de Sam Taylor-Johnson, Jamie estrela o longa ao lado de Dakota Johnson. O primeiro filme da trilogia best-seller de E.L. James arrecadou quase US$ 570 milhões nas bilheterias mundiais. Juntos, os três longas faturaram mais de US$ 1.3 bilhão.