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Jesse Eisenberg sobre estreia 'Truque de Mestre': intrigante, complicado

5 jul 2013 - 17h06
(atualizado às 17h11)
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O ator vive um ilusionista no filme que estreia nesta sexta-feira (5)
Foto: Divulgação

A fala é tão acelerada que dá para imaginar a velocidade do pensamento de Jesse Eisenberg. O olho no olho quase não acontece, ele fala olhando para baixo ou para o nada, mexendo as mãos, se mexendo, muito. Uma sensação que parece misturar nervosismo com ansiedade e talvez até um pouco de timidez. O ator que ficou conhecido depois de interpretar o papel de Mark Zuckerberg em A Rede Social, filme pelo qual foi indicado ao Oscar, agora chega às telonas encarnando um mágico, em Truque de Mestre, que estreia nesta sexta-feira (5). No elenco estão também Morgan Freeman, Michael Caine, Mark Ruffalo, Woody Harrelson, Dave Franco e Isla Fisher.

O filme conta a história do grupo The Horsemen, uma turma de ilusionistas, cada um com um "dom" em especial. “O interessante é que nós pudemos improvisar e sair do roteiro quando estávamos gravando as cenas dos shows de mágica. Tinha plateia e interagimos com o público, que foi gentil e nos deu uma experiência paradoxalmente fantástica. Digo paradoxalmente porque o filme é tão intrigante e complicado e ainda tivemos essa experiência divertida de improviso”, contou o ator, que de palco entende bem. Em 2013, pelo segundo ano consecutivo ele estrelou peças, escritas por ele mesmo, nos palcos de Nova York. Com o sucesso, tudo indica que ele deva fazer uma temporada na Broadway, no ano que vem, com The Revisionist, na qual contracena com a diva inglesa Vanessa Redgrave.

Para fazer o papel do mágico J. Daniel Atlas, cheio de truques com cartas de baralho, Eisenberg encontrou alguns dos ilusionistas mais famosos do mundo: “eu trabalhei com um mágico chamado David Kwong, ele foi o cara que nos assessorou no assunto para o filme e me mostrou tudo que eu deveria saber. Mas eu também estudei sobre o trabalho de vários outros mágicos, que fazem performances em diferentes estilos. Meu personagem é um mágico de rua, como o David Blaine, e eu também fui ver como David Copperfield trabalha, fazendo shows em grandes teatros. Então tentei pegar um pouquinho de cada ilusionista.”

O ator agora até arrisca algumas mágicas fora da tela: “aprendi alguns truques, mas eles não são tão impressionantes como no filme, no qual você pode ver meu personagem fazer aparecer milhões de dólares”. Para o Terra, ele fez um showzinho e acertou qual carta que tínhamos escolhido em um monte do baralho. Sim, preferiríamos a chuva de dólares!

O ator traz ainda por terra duas afirmações que nos deixam intrigados: ele, que ficou famoso fazendo o papel do dono do Facebook, diz que não, não é adepto das redes sociais e mais, não assiste a filmes. “Quando eu iniciei a carreira, comecei a ficar nevoso quando via um filme, então há anos não assisto a um. Às vezes me mandam algum material, aí vejo pequenos trechos para ter ideia do que estão propondo para o meu próximo filme”, afirma Eisenberg. Ele diz ainda que por não ver o que estão fazendo, não tem também nenhuma listinha de diretores que gostaria de trabalhar no futuro.

Mas, não é porque ele não está em redes sociais ou assistindo a todos os lançamentos que significa que está parado. O ator escreve freneticamente artigos para revistas americanas, roteiros de filmes, peças de teatro, atua nas suas próprias peças, como citamos anteriormente, e tem pelo menos mais dois filmes saindo este ano (The Double e Night Moves, ambos sem nome em português) e três no ano que vem, entre eles a dublagem de Rio 2. “Meu personagem Blu é realmente muito doce, ele sai de Minnesota e vai ao Brasil e tenta propagar a espécie. Nesse segundo filme será possível ver outras partes do Brasil e eu adoro trabalhar com Carlos Saldanha, que é um grande diretor”.

Um pouco da inspiração para atuar, ele acredita que traz de casa: “minha mãe trabalhava como palhaço em festas infantis para sustentar nossa casa, quando eu era criança. Então, cresci assistindo às performances dela e me sentindo muito orgulhoso por ter uma mãe que se sentia tão confortável em frente à plateia, divertindo pessoas. Tenho certeza que alguma coisa eu herdei dela.”

Um dos mantras de Truque de Mestre, repetido várias vezes pelo grupo de ilusionistas, é: “quanto mais de perto você olha, menos você vê”. E perguntamos se o ator concorda com a citação: “sim, a minha formação foi em Antropologia, e na faculdade tínhamos uma espécie de mantra semelhante dizendo que se você olhar para as diferenças e culturas de perto, elas parecem drasticamente diferentes. Mas se você olhar para as culturas em um nível macro, então há tantas semelhanças que é quase como se todas fossem misturadas uma às outras”, filosofou o ator. E, acredite, olhando-o de bem perto, ficamos ainda mais intrigados e cheios de interrogações. 

Fonte: Terra
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