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Mais de 20 anos depois, 'Matrix' ainda é referência nos cinemas

Longa-metragem de 1999 volta para os cinemas nesta quinta-feira, 9, remasterizado em IMAX

9 dez 2021 - 17h07
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Neo, personagem interpretado por Keanu Reeves, está de frente para um outro homem engravatado, armado com um revólver. Há tensão no ar. Até que esta outra figura, desafiando o protagonista, dispara a arma. É neste momento que Neo, de sobretudo preto e óculos escuros, num passe de mágica, desvia das balas. Nós, como espectadores, acompanhamos tudo, de todos os ângulos. Vemos a bala esbarrando, tirando fiapo de Neo.

Essa cena é o momento mais marcante de Matrix, clássico da ficção científica que retorna aos cinemas nesta quinta-feira, 9. Cerca de 22 anos depois, a volta à tela grande acontece numa mistura de celebração com promoção. Afinal, por um lado, a reexibição do longa é uma forma de voltar a atenção do público para Matrix Resurrections, quarto filme da franquia que estreia no dia 22 de dezembro. Por outro, celebra a inventividade da produção.

Exibido agora em IMAX, tecnologia que potencializa som e imagem, há uma observação inicial de que a narrativa transborda para os dias de hoje. O mergulho de Neo, em um mundo dominado pelas máquinas, traz uma dor cada vez mais latente. Não é à toa que Reeves, durante painel na CCXP Worlds 21 no último domingo, 5, adiantou que o novo longa é "uma visão realmente moderna e atual acerca de todas as influências tecnológicas".

Só que, mais do que isso, Matrix continua uma obra marcante em termos visuais, mesmo 22 anos depois de sua chegada às salas de cinema. Além de toda a visão futurista das diretoras Lilly e Lana Wachowski, que conseguiram pensar num mundo conectado quando a internet ainda engatinhava, elas também souberam trabalhar com efeitos digitais. Star Wars: A Ameaça Fantasma explorava o espaço, Matrix brincava com a nossa realidade.

Essa cena em que Neo desvia das balas em câmera lenta, com a visão do espectador rodando todo o corpo curvado de Keanu Reeves, mostrou que o céu era o limite para as criações visuais em tempos de digitalização das produções. Aquele momento, também por conta do visual marcante do personagem, se tornou referência atemporal e replicado, como homenagem ou cópia, por um punhado de séries, filmes e desenhos nas últimas décadas.

Estadão
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