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Max Landis compara seu roteiro descartado para Pokémon com Harry Potter e Rocky

"Eu queria escrever um filme emblemático".

22 jul 2016 - 12h39
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Em meio a febre internacional de Pokémon Go, que nem chegou oficialmente ao Brasil, a Legendary Entertaiment e a The Pokémon Company anunciaram o aguardado live-action do desenho Pokémon. O que deve ter surpreendido muitos fãs é o fato de que o futuro longa não será sobre um treinador em meio a uma jornada, mas sim baseado no jogo Detetive Pikachu. Contra essa trama, o roteirista Max Landis revelou que apresentou outra opção de história para os estúdios, que seria mais "fofa, feliz, divertida e encantadora".

Foto: Divulgação / Getty Images / AdoroCinema

Em entrevista ao Collider, Landis pareceu bem chateado por seu roteiro não ter sido selecionado, como se ainda estivesse paralisado pelo choque elétrico do Detetive Pikachu. "Eu estava trabalhando com o produtor Roy Lee, para garantir os direitos de Pokémon, apresentei para a companhia [The Pokémon Company]. Eles falaram sim. Aí eles chamaram os estúdios, tiveram uma grande oferta da Netflix. [...] Eu acreditava ter feito um trabalho extraordinário, [pensava] que escreveria o filme sobre Pokémon. Se a companhia me contratasse [...] nenhum estúdio que comprasse os direitos poderia me demitir, eu estaria trabalhando com a companhia… Que sonho! Mas a companhia do Pokémon recuou e finalmente disse: 'Nós queremos vender apenas um personagem, Detetive Pikachu'. E eu fiquei tipo: 'Bem, eu não quero escrever esse filme'".

"É engraçado, porque o roteiro de Pokémon que eu fiz é provavelmente o meu melhor. Eu estou ciente disso agora. Isso porque não há nenhum truque. É apenas uma história fofa, feliz, divertida e encantadora sobre uma criança chamada Red, [...] cuja mãe era uma treinadora Pokémon, o Graveler dela, que agora está velho, mas costumava ser um campeão. O pai dele que passa muito tempo na cidade. E um Koffing que eles capturam na floresta. É como Harry Potter e Rocky. Eu chorei várias vezes enquanto defendia o meu projeto, pois é muito encantador", completou o roteirista sobre a sua história alternativa que foi descartada.

Após contar sua amargurada história com o filme do desenho japonês, a pergunta que não poderia ficar de fora era se Landis jogava Pokémon Go. A resposta dele foi simples e certeira: "Não! Seria como dormir com a minha ex-namorada".

Qual das duas versões você gostaria de ver no live-action de Pokémon? Deixem suas opiniões nos comentários.

AdoroCinema
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