O diretor de cinema e crítico de gastronomia Michael Winner morreu aos 77 anos, informou sua esposa, Geraldine, nesta segunda-feira (21). Ele dirigiu mais de 30 filmes, entre eles o longa Desejo de Matar, protagonizado por Charles Bronson. Winner tinha uma doença no fígado há algum tempo e morreu em sua casa no bairro de Kensington, em Londres. As informações são to The Sun.
Em homenagem ao marido, Geraldine, uma ex-dançarina com quem Winner se casou há dois anos, disse em um comunicado: "Michael era um homem maravilhoso, brilhante, divertido e generoso. Uma luz se apagou em minha vida". O magnata da TV britânica Simon Cowell e amigo de longa data do diretor também lamentou a morte: "estou muito triste em saber que Michael morreu. Ele se tornou um grande amigo ao longo dos anos e eu sempre gostei da companhia dele".
Winner, que se reinventou nos últimos anos como um crítico de restaurantes no Sunday Times, estava doente há algum tempo, e revelou no verão passado que especialistas haviam lhe dado 18 meses para viver devido a problemas de coração e fígado.
Ele disse em uma entrevista mais tarde que tinha considerado ir à clínica de assistência a pessoas doentes Dignitas, na Suíça.
A carreira de Winner no cinema durou mais de 40 anos. Seu sucesso na telona foi ofuscado por uma imagem dividida na Grã-Bretanha como um bon vivant que não fez nada para esconder sua riqueza. Ele trabalhou com alguns dos maiores astros de Hollywood, incluindo Marlon Brando, Robert Mitchum e Faye Dunaway.
Winner, cuja aparição em comerciais de seguro de moto cravou a frase de sucesso "Calma querida, é só um comercial", também fundou e financiou o Police Memorial Trust, após o assassinato da policial Yvonne Fletcher do lado de fora da embaixada da Líbia em Londres em 1984.