Microsoft estaria considerando comprar a Netflix
Envolvida com a aquisição da desenvolvedora de jogos Activision Blizzard, a Microsoft pode estar pensando em outras alternativas de investimento, caso a compra não seja aprovada pelos órgãos de fiscalização econômica dos EUA e Europa. Uma das opções reais seria simplesmente comprar a Netflix.
Os rumores surgiram após a inclusão de anúncios nos planos básicos do streaming. A Microsoft é a parceira comercial da plataforma nessa incursão pela publicidade. Além disso, embora a Netflix seja voltada a filmes e séries, a plataforma também possui seu segmento de jogos, o que poderia impulsionar ainda mais o streaming do Xbox.
Segundo a agência de notícias Reuters, a aquisição entrou em pauta por influência da chefe-executiva Satya Nadella, que já fechou parcerias anteriores para a área de games da Microsoft.
"[A compra da plataforma] faria sentido estratégico e provavelmente seria mais fácil de vender em Washington e em Bruxelas", declarou, referindo-se às cedes dos governos dos EUA e da União Europeia.
Além do mais, a aquisição da Netflix seria uma forma de expandir ainda mais o mercado de consoles e PC, já que a plataforma do xCloud possui um público bastante segmentado.
Outra peça fundamental para a suposta compra seria a participação de Brad Smith, o atual presidente da Microsoft e do Xbox, no conselho da Netflix, o que tem alimentado ainda mais os rumores.
Pelas redes sociais, os internautas esboçaram dúvidas sobre as supostas vantagens desse negócio. "A Netflix tem triunfado porque se concentram apenas em seu produto, já a Microsoft quer atingir diversos setores e acaba descuidando da maioria deles", declarou um usuário do Twitter.
"Eu diria que é uma salvação [para a Netflix], porque agora estão indo muito mal. Para 2023, não vão melhorar sua situação com as novas mudanças", rebateu outra.
De acordo com a colunista Jennifer Saba, da Reuters, ainda não há evidências reais de qualquer negociação entre as empresas. Enquanto isso, a Microsoft deve continuar lutando para obter a aprovação de compra da Activision Blizzard, que tem enfrentado dificuldades por preocupação de monopólio, ao juntar uma fabricante de console com uma das maiores marcas de conteúdo de games.