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Novo “Vingadores” mostra lado mais sombrio e humano de heróis, diz diretor

27 abr 2015 - 12h11
(atualizado às 12h16)
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Os combatentes estão de volta à ação em “Vingadores: Era de Ultron”, mas desta vez o mal que enfrentam os coloca frente a frente com as consequências sombrias de ser um super-herói.

Robert Downey Jr. posa na première de "Vingadores: Era de Ultron", em Londres. 21/04/2015
Robert Downey Jr. posa na première de "Vingadores: Era de Ultron", em Londres. 21/04/2015
Foto: Stefan Wermuth / Reuters

“A Era de Ultron”, sequência do grande sucesso de 2012 “Os Vingadores”, da Disney, mostra a equipe de super-heróis interpretados por grandes astros –Robert Downey Jr. (Tony Stark/Homem de Ferro), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Chris Evans (Capitão América), Mark Ruffalo (Hulk) e Chris Hemsworth (Thor)– encarando seus próprios medos.

O roteirista e diretor Joss Whedon disse que quis “realizar uma pequena operação de coração aberto” nos Vingadores, e “deixar a plateia senti-los de uma forma muito mais pessoal do que antes”.

Em “Era de Ultron”, os mundos de super-heróis da Marvel se chocam quando os mocinhos têm que lidar com o complexo vilão Ultron (James Spader), uma criação da inteligência artificial que se transforma em um megalomaníaco.

Com a ajuda dos gêmeos Pietro (Aaron Taylor-Johnson), conhecido como Mercúrio por sua super velocidade, e Wanda (Elizabeth Olsen), a Feiticeira Escarlate dotada de poderes mágicos que alteram pensamentos, Ultron faz com que os Vingadores se voltem uns contra os outros em certos momentos.

Robert Downey Jr., o patriarca da franquia, declarou que, diante do “cenário mundial” atual, chegou a hora de os Vingadores caírem na real.

“É aqui que você tem que começar a lidar de verdade com as ramificações de salvar o mundo”, disse.

A tendêndia de explorar super-heróis mais soturnos já garantiu sucessos para outros estúdios. O Super-Homem de “Homem de Ferro”, de 2013, Warner Bros, arrecadou mais de 660 milhões de dólares em todo o mundo, e a trilogia “Cavaleiro das Trevas” de Batman, do mesmo estúdio, rendeu mais de dois bilhões de dólares mundialmente entre 2005 e 2012.

Elizabeth disse que “Era de Ultron” permite ao público ver as “versões mais humanas” dos aparentemente invencíveis Vingadores.

“É mais triste, mais emotivo e mais baseado nos personagens como pessoas, e não como super-heróis”, explicou.

“Os Vingadores” se tornou o terceiro filme mais lucrativo de todos os tempos, e “Era de Ultron”, que custou 250 milhões de dólares, deve alcançar, e possivelmente superar, os 1,5 bilhão de dólares de seu antecessor nas bilheterias de todo o planeta.

O filme, já em cartaz no Brasil, arrecadou por enquanto 201,2 milhões de dólares em 44 países, e estreia nos Estados Unidos na próxima sexta-feira.

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