O fracasso que quase arruinou uma franquia de terror aclamada e levou seu sucessor a demorar mais de 15 anos para sair do papel
Câmera amadora, uma bruxa maligna e uma floresta amaldiçoada marcam a saga.
Nascido para o público em 1999, A Bruxa de Blair foi um marco na história dos filmes de terror. O longa-metragem dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez ajudou a popularizar um subgênero conhecido como found footage, hoje, famoso também por títulos como REC, Atividade Paranormal e Cloverfield - O Monstro.
Apesar do sucesso do longa-metragem, muitos não lembram que, dois anos depois da estreia, a Haxan Films produziu A Bruxa de Blair 2 - O Livro das Sombras. Com uma história completamente repaginada, entretanto, o segundo capítulo foi um estrondoso fracasso, responsável por quase dar fim a uma franquia que levaria anos para se recuperar.
A BRUXA DE BLAIR 2 ROMPEU COM ELEMENTOS CLÁSSICOS
Na trama, após os eventos do primeiro filme, uma grande indústria do turismo foi criada em torno de Burkittsville, Maryland, onde o videotape original foi rodado. Com isso, um empresário local criou a "Caça à Bruxa de Blair", uma excursão que levava seus contratantes à floresta onde a entidade supostamente habitava. Entretanto, quando os primeiros turistas chegam ao local, fatos bizarros começam a ocorrer de forma descontrolada, fazendo com que todos tentem de qualquer maneira escapar do local considerado amaldiçoado.
Um dos grandes problemas de O Livro das Sombras começa na tentativa de romper com o found footage implementado pela parcela anterior. Se em A Bruxa de Blair somos apresentados ao enredo pelo viés da nossa amada câmera amadora, no 2, esse tipo de tomada se torna mais esca…
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