O pequeno detalhe nos cigarros de Oppenheimer que vai ter surpreender
Interpretado por Cillian Murphy no filme de Christopher Nolan, o pai da bomba atômica era um fumante inveterado e consumia até 150 unidades por dia.
É fato que as equipes que Christopher Nolan reúne em seus ambiciosos filmes, como A Origem, Interestelar ou Dunkirk, conseguem sempre chegar a uma excelência cinematográfica. Às vezes uma estrela se destaca tanto quanto ou mais do que a obra, como Heath Ledger em Batman - O Cavaleiro das Trevas e agora Cillian Murphy em Oppenheimer. Mas, no geral, as produções do cineasta britânico apresentam um altíssimo nível técnico - até mesmo nos detalhes de um maço de cigarros.
Em entrevista ao The Washington Post, Guillaume Delouche, aderecista do novo projeto de Nolan, descreveu os esforços nos bastidores para que tudo estivesse perfeito na hora de gravar. Ao jornal, Delouche - que já trabalhou como diretor de arte em Velozes & Furiosos 5 e 7, Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros, Aves de Rapina e Thor: Amor e Trovão - explicou que teve que carimbar cada cigarro com o logotipo da Chesterfield. Afinal, era a única marca que o físico J. Robert Oppenheimer, o pai da bomba atômica, fumava.
Mais do que isso, Delouche precisou criar maços específicos para cada época retratada. São três linhas do tempo que se alternam ao longo de três horas; anos e décadas se passam entre as cenas, de modo que o time de Nolan teve que se certificar de que Murphy tivesse o cigarro certo para cada período histórico. E na confecção foram utilizadas ervas com sabor de mentol para que o ator pudesse tragar sem medo de ficar doente.