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O Último Suspiro na Tela Quente (27/03): Efeitos práticos do filme deixaram atores completamente perdidos

Longa será exibido após Big Brother Brasil 23.

27 mar 2023 - 19h39
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A última Tela Quente de março já tem horário e data para ser transmitida: nesta segunda-feira (27), como de costume, a partir das 23h45. O longa escolhido para a sessão pipoca foi O Último Suspiro. Sob direção de Daniel Roby, de Versailles e Target Number One, o projeto apresenta uma ficção distópica pautada na sobrevivência de seus personagens.

Foto: Divulgação / Adoro Cinema

Em um futuro próximo, a cidade de Paris é sitiada por uma névoa misteriosa capaz de matar seus moradores. Um jovem casal precisa garantir a sobrevivência de sua família dentro do caos que se instaura na região. Sem eletricidade, comida ou água, fica evidente que eles não receberão nenhum tipo de ajuda e para sobreviver será necessário deixar o local e enfrentar a terrível fumaça.

A trama foi descrita por muitos como uma mistura de histórias macabras de Stephen King, principalmente com referências de O Nevoeiro, com narrativas distópicas. O conto macabro ainda encontra uma forma original e melancólica de mostrar o fim do mundo por uma ameaça silenciosa. O roteiro está nas mãos de Guillaume Lemans e Dominique Rocher, roteirista e diretor de A Noite Devorou o Mundo, respectivamente.

PRÊMIOS

Parte da seleção oficial do Festival Varilux de Cinema Francês em 2018, o longa também fez um tremendo sucesso em honrarias, incluindo prêmios no Canadian Screen Awards e Fantasia Film Festival, no qual levou a estatueta de Melhor Filme.

Efeitos práticos

Em entrevista ao portal 8days, a atriz Olga Kurylenko contou diversos detalhes sobre os bastidores do projeto. Questionada sobre a névoa que toma conta de toda a trama, ela confirmou que na maior parte do filme o que é visto faz parte de efeitos práticos, ou seja, é uma névoa real.

"Sempre que estamos cercados por ela, é tudo real. A única coisa que foi adicionada digitalmente foi quando nossos personagens estavam nas varandas olhando para baixo [e nos telhados com vista para] toda a cidade porque não podíamos cobrir a cidade com neblina", explica a atriz.

"Sempre que estamos em pequenos espaços ou salas, ou mesmo nas ruas onde você nos vê correndo, foi tudo em um set - eles construíram um cruzamento das ruas e edifícios parisienses para que pudessem preenchê-lo com neblina. Foi muito difícil porque eles tiveram que esperar horas para preencher o espaço. Sempre que o nevoeiro abaixava, tínhamos que aproveitá-lo mais."

Ficção científica francesa

Na mesma entrevista, a atriz confirma que começou a cogitar entrar para o projeto depois de ler o roteiro e refletir sobre como, na época, conhecia poucas realizações baseadas em ficções científicas na França.

"Foi diferente filmar porque foi em francês e foi filmado em Paris, França. Quando li o roteiro, pensei, 'Ok, este é um filme de catástrofe de ficção científica com muitos efeitos especiais, e a França realmente não faz esse tipo de filme'. Eu estava pensando em como eles iriam fazer isso e foi isso que me intrigou", revela Olga.

"Era um projeto ambicioso, então eu fiquei muito curiosa para saber como os franceses iriam fazer isso porque eu estive em [filmes de ficção científica semelhantes nos EUA]. Eu estava morrendo de vontade de ver como esse tipo de filme é feito na França, e eles fizeram do jeito deles. Tudo correu bem com as acrobacias e o nevoeiro. [Não foi diferente de trabalhar em um filme americano, exceto] que foi feito na França", concluiu a artista.

Adoro Cinema
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