'Orphan Black': saiba 5 motivos para dar uma chance à série
Produção canadense tem ganhado status de cult e foi uma das mais aclamadas pelo público da Comic-Con 2014
Na imensa lista do Netflix, ela pode ficar ali esquecida, mas basta assistir a alguns capítulos de Orphan Black para ver que a série é mais interessante do que promete a sinopse. Afinal, “uma trama de ficção científica sobre clonagem” não define a produção, que está mais para “suspense com uma única atriz vivendo oito personagens simultaneamente”.
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Orphan Black não é nenhum Breaking Bad e está longe de virar unanimidade entre os fãs de série, mas a trama do roteirista Graeme Manson conquistou uma base de fãs tão fiel que a produção já pode ser considerada um cult, principalmente por sua popularidade na internet. Foi graças a essa popularidade que uma terceira temporada foi confirmada para 2015.
Durante a Comic-Com deste ano, o painel da série canadense foi um dos mais aguardados e rendeu declarações de fãs apaixonados aos criadores e elenco. Para quem ainda não se aventurou, ou ainda não se convenceu do potencial dos episódios a seguir, o Terra preparou uma lista com o que Orphan Black, que já está em sua segunda temporada nos Estados Unidos, oferece de melhor:
Clonagem para gente grande
A série já começa com um suspense e por alguns instantes parece que não vai conseguir se sustentar, mas o que não falta são surpresas. A trama fica cada vez mais interessante e foge das histórias tradicionais sobre clonagem e não se sabe logo de cara como e por que as “cópias” foram criadas. Mas não, o mistério não é desvendado só no final. Aos poucos as explicações começam a surgir e quando tudo parece esclarecido, vem mais uma enxurrada de mistério.
Tatiana Manslany
A atriz toma conta de toda a trama. Até o início da segunda temporada, são sete personagens, entre elas a temperamental Sarah, a misteriosa Beth, a fanática Helena, a mãezona Alison e a cientista Cosima. Apesar de tantas facetas, as diferenças não estão apenas nos cabelos ou no sotaque. Tatiana conseguiu, junto com os criadores da série, traçar uma personalidade para cada uma, o que fica evidente a cada episódio.
Não precisa de Emmy, tá?
Tatiana Manslany pode ter sido ignorada dois anos seguidos pelo Emmy, que a deixou de fora da categoria de Melhor Atriz de Série de Ficção, causando a revolta dos fãs de Orphan Black. Mas será que ela liga pra esse negócio de premiação? “Estamos num momento muito empolgante da televisão. Eu já me sinto muito sortuda de estar participando disso em uma série como essa”, ela declarou ao Huffington Post. Assim, na maior humildade.
Piscou, perdeu
Novidade é o que não falta nos episódios e o melhor é desconfiar de tudo e todos. Ao invés de martelar sempre no mesmo mistério, a série consegue envolver o telespectador pela capacidade impressionante de Sarah, protagonista e primeiro clone apresentado na história, se safar de situações perigosas. Afinal, assumir a identidade de alguém não é moleza e requer um jogo de cintura que os clones começam a dominar só ao longo dos episódios.
Humor inesperado
Apesar da tensão que ronda os episódios, Tatiana conseguiu criar uma faceta engraçada para os clones, especialmente para Allison, a típica mãe de subúrbio norte-americano que se divide entre os treinos de futebol dos filhos e a neurose que acompanha sua "vida de clone". Até Helena, uma fanática religiosa assassina e totalmente descontrolada - e uma das melhores personagens da série -, desperta a simpatia do público com sua carência e surtos psicóticos.