Oscar 2017: Nossas críticas dos principais filmes indicados
O AdoroCinema já viu La La Land, Moonlight, A Chegada, Manchester à Beira-Mar, A Qualquer Custo...
Desde que saíram as indicações ao Oscar, toda a mídia está fazendo as suas previsões, análises, listas de esnobados... Enquanto cada um escolhe seus preferidos e destaca os maiores injustiçados dessa edição, o AdoroCinema aproveita para lembrar as nossas críticas já publicadas sobre os principais indicados:
La La Land - Cantando Estações (14 indicações: melhor filme, melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro original, melhor trilha sonora, melhor fotografia, melhor figurino, melhor edição, melhor canção x2, melhor direção de arte, melhor edição de som, melhor mixagem de som)
"Emma e Ryan não existem um sem o outro no filme - embora o papel dela seja ainda mais charmoso - e representam com uma apaixonante verossimilhança as mais variadas etapas do amor, da provocação quase adolescente (e irresistivelmente deliciosa) do primeiro contato, àquele momento em que, de fato, um não vive sem o outro". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
Moonlight: Sob a Luz do Luar (8 indicações: melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor fotografia, melhor edição, melhor trilha sonora, melhor roteiro adaptado)
"Reduzir Moonlight a um filme de nicho é cometer um erro tão grave quanto o fizeram os bullies que rotularam Chiron. Não falta nuance, não falta franqueza emocional, não falta solidão. Falta, talvez, uma catarse para tamanho sofrimento reprimido". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
A Chegada (8 indicações: melhor filme, melhor fotografia, melhor diretor, melhor direção, melhor direção de arte, melhor edição de som, melhor mixagem de som, melhor roteiro adaptado)
"Apoiado na bela fotografia do experiente Bradford Young (O Ano Mais Violento), Villeneuve se mostra também um esteta da imagem, alternando com maestria planos e enquadramentos variados, de forma a evocar o trabalho mais recente do cultuado Terrence Malick. De encher os olhos". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
Manchester à Beira-Mar (6 indicações: melhor filme, melhor ator, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor diretor, melhor roteiro original)
"Um longa pesado sobre perda e recomeço, contando com um roteiro que transborda sensibilidade e humanidade. Trata-se de uma obra extraordinária sobre a vida e seus percalços. Sobre o amor, mas também sobre a dor, que por vezes é tão insuportável que transforma pessoas". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
Lion - Uma Jornada Para Casa (6 indicações: melhor filme, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor fotografia, melhor trilha sonora, melhor roteiro adaptado)
"Lion é o típico caça-Oscar: suntuoso na forma, melodramático, baseado numa história real de superação [...] Apelativo? Sim. Mas o que aconteceu com Saroo Brierley é tão incrível, que fica difícil não se emocionar - e o estreante Garth Davis o conta da maneira mais bonita, plasticamente, possível". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
Até o Último Homem (6 indicações: melhor filme, melhor ator, melhor diretor, melhor edição, melhor edição de som, melhor mixagem de som)
"A direção reproduz a contradição de seu personagem principal, sem solucioná-la. Por um lado, o filme se orgulha de ser uma grande produção de guerra, repleta de cenas viris e impactantes, por outro lado, pretende ser piedosa e tolerante como pediriam as escrituras religiosas". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
A Qualquer Custo (4 indicações: melhor filme, melhor ator coadjuvante, melhor edição, melhor roteiro original)
"Há pouco de original em A Qualquer Custo. Por mais que a direção de David Mackenzie seja coerente, explorando a crueza e brutalidade daquela sociedade através de diálogos preconceituosos ou de conflitos corpo a corpo, a própria história e seus personagens principais são bastante previsíveis". Leia a crítica completa do AdoroCinema.
Jackie (3 indicações: melhor atriz, melhor figurino, melhor trilha sonora)
"O texto aqui é de suma importância e Larraín mostra o domínio técnico necessário para que a imagem não fique atrás (afinal, é de cinema que estamos falando). Se um assunto começa num quadro, ele muda o cenário, troca o enquadramento, e os personagens não perdem o fio do raciocínio". Leia a crítica completa do AdoroCinema.