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'Ainda Estou Aqui' é o 1º brasileiro indicado na categoria Melhor Filme do Oscar

Essa é primeira vez que um longa brasileiro disputa a categoria principal no Oscar

23 jan 2025 - 11h47
(atualizado às 13h02)
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‘Ainda Estou Aqui’
‘Ainda Estou Aqui’
Foto: Sony/Divulgação / Estadão

Momento histórico para o Brasil! O filme de Walter Salles, Ainda Estou Aqui, foi indicado para concorrer ao Oscar 2025 como melhor filme. Essa é a primeira vez na história da premiação que um longa é indicado na categoria principal.

Além disso, o filme também concorre a outras duas categorias: a de melhor atriz, pela atuação de Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, torturado e morto pela ditadura militar; e de melhor filme internacional

As indicações foram confirmadas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas na manhã desta quinta-feira, 23. Junto do longa brasileiro na categoria principal, também foram indicadas grandes produções estrangeiras e de Hollywood, como Anora, O Brutalista, Um Completo Desconhecido, Conclave, Emilia Pérez, Nickel Boys, A Substância e The Wicked.

A última indicação do Brasil ao Oscar foi em 2020, quando a cineasta Petra Costa concorreu na categoria Melhor Documentário pela obra Democracia em Vertigem.

A trama de Ainda Estou Aqui, protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello, é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história da família Paiva, que foi destruída pelo regime militar durante o período da ditadura. A personagem principal da história é Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva (Selton Mello), deputado que foi cassado durante o golpe de 1964, chegou a ficar exilado, foi levado pelos militares e nunca voltou para casa.

Eunice dedica a sua vida a conseguir provar que o marido foi morto pelos oficiais logo após ser preso. Ela também chegou a ser levada para “prestar esclarecimentos”, mas acabou liberada após 12 dias em uma cela isolada sem ver a luz do sol. Eliana, uma dos cinco filhos do casal, ficou detida por 24 horas.

Uma das cenas mais marcantes acontece quando Eunice finalmente consegue a certidão de óbito do marido. Rubens Paiva foi morto em janeiro de 1971, mas o documento só saiu em 1996 após lei do governo Fernando Henrique Cardoso que determinou que as pessoas desaparecidas durante a ditadura fossem consideradas mortas. Eunice foi um importante nome na luta para esse reconhecimento.

Fonte: Redação Terra
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