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Selton Mello comemora indicação de 'Ainda Estou Aqui' ao Oscar: 'Entramos para História'

Ator intepreta Rubens Paiva no filme do diretor Walter Salles

23 jan 2025 - 11h22
(atualizado às 11h26)
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Premiere do filme 'Ainda Estou Aqui' do diretor Walter Salles com Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco.
Premiere do filme 'Ainda Estou Aqui' do diretor Walter Salles com Selton Mello e Fernanda Montenegro no elenco.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão / Estadão

O ator Selton Mello comemorou a indicação de Ainda Estou Aqui ao Oscar 2025. O longa de Walter Salles foi indicado na categoria de Melhor Filme --feito inédito para o cinema brasileiro-- e Melhor Filme Internacional. Além disso, Fernanda Torres também foi indicada como Melhor Atriz, repetindo o feito da mãe após 26 anos

Nas redes socias, o interprete de Rubens Paiva afirmou que o longa era necessário para o Brasil. "Fizemos um filme / ele nasceu vitorioso por motivos variados: / por lembrar o que jamais pode ser esquecido / por comover com uma beleza austera / por encher as salas de cinema de novo / por levar nossa sensibilidade para o mundo / por recuperar nossa autoestima cultural / por abrir tantas portas para outros que virão / por restaurar o amor pelo cinema brasileiro / por ter criado algo emocionalmente poderoso / por alcançar o raro equilíbrio entre estética & ética / por ser sublime em sua justa simplicidade / muitas camadas / nosso país precisava desse filme / o mundo todo precisava desse filme / nesse exato momento três indicações ao Oscar / com a de melhor filme nós entramos para a história / para sempre / ainda estamos aqui / Eunice, Rubens, nós & vocês", escreveu.

O longa protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello, é uma adaptação do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história da família Paiva, que foi destruída pelo regime militar durante o período da ditadura. A personagem principal da história é Eunice Paiva (Fernanda Torres), esposa de Rubens Paiva (Selton Mello), deputado que foi cassado durante o golpe de 1964, chegou a ficar exilado, foi levado pelos militares e nunca voltou para casa.

Eunice dedica a sua vida a conseguir provar que o marido foi morto pelos oficiais logo após ser preso. Ela também chegou a ser levada para “prestar esclarecimentos”, mas acabou liberada após 12 dias em uma cela isolada sem ver a luz do sol. Eliana, uma dos cinco filhos do casal, ficou detida por 24 horas.

Uma das cenas mais marcantes acontece quando Eunice finalmente consegue a certidão de óbito do marido. Rubens Paiva foi morto em janeiro de 1971, mas o documento só saiu em 1996 após lei do governo Fernando Henrique Cardoso que determinou que as pessoas desaparecidas durante a ditadura fossem consideradas mortas. Eunice foi um importante nome na luta para esse reconhecimento.

Fonte: Redação Terra
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