Polêmicas nos bastidores e elenco com atores "cancelados": Francis Ford Coppola não queria que Megalopolis fosse um filme "progressista"
O filme está previsto para chegar ao Brasil em outubro.
Megalopolis, de Francis Ford Coppola, nem chegou aos cinemas ainda e já coleciona polêmicas.
Na última semana, o trailer foi lançado e removido pela Lionsgate, distribuidora do filme nos Estados Unidos, por conter quotes criticando negativamente outros trabalhos do diretor — citações que, mais tarde, foram desmentidas pela revista Vulture. A maioria das avaliações adicionadas ao vídeo não existiam ou eram reações a longa-metragens de outros cineastas.
Agora, Coppola adiciona mais uma declaração aos burburinhos sobre o filme. Em entrevista à Rolling Stone, o diretor afirmou que sua intenção com Megalopolis era fazer um longa-metragem que não pudesse ser considerado "uma produção progressista de Hollywood".
Inclusive, o diretor de O Poderoso Chefão fez questão de adicionar atores "cancelados" no elenco, como Shia LaBeouf, acusado de agressão sexual em 2021, e Jon Voight, criticado por suas visões conservadoras e apoio a Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos.
"O que eu não queria que acontecesse é que fôssemos considerados uma produção progressiva de Hollywood que está simplesmente dando sermão aos espectadores", disse Coppola. "O elenco apresenta pessoas que foram canceladas em um ponto ou outro. Havia pessoas que são ultraconservadoras e outras que são extremamente progressistas politicamente. Mas estávamos todos trabalhando em um filme juntos. Isso foi interessante, eu pensei."
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