Por que a obra-prima de Stanley Kubrick ainda é tão fascinante hoje em dia? A resposta é bem simples
Em Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick, Peter Sellers está brilhante em seu papel. O ator até se deu ao luxo de improvisar uma frase que entrou para a história.
Stanley Kubrick, que morreu aos 70 anos, fez apenas treze longas-metragens em seus cinquenta anos de carreira. De melodrama (De Olhos Bem Fechados) a ficção científica (2001: Uma Odisseia no Espaço), terror (O Iluminado), filmes de guerra (Glória Feita de Sangue e Nascido para Matar) e peças de época (Barry Lyndon), Stanley Kubrick deu a cada gênero uma joia indiscutível da Sétima Arte.
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Até mesmo o gênero da comédia foi explorado pelo mestre. Em 1964, ele puxou o gatilho de uma pequena obra-prima, Dr. Fantástico. Uma sátira feroz dos arcanos do poder, tendo como pano de fundo a Guerra Fria e a ameaça atômica.
Após o sucesso de Lolita, em parte graças ao desempenho de Peter Sellers, de acordo com a Columbia Pictures, a produtora concordou em financiar Dr. Fantástico com a condição de que o ator britânico interpretasse quatro personagens. No final, ele interpretou "apenas" três, por um salário muito confortável. Um milhão de dólares, ou 55% do orçamento do filme. Daí a famosa observação de Kubrick sobre o assunto: "Consegui 3 pelo preço de 6!".
Dizer que a composição do ator é brilhante é um eufemismo. Especialmente sua encarnação delirante do famoso Dr. Fantástico, um ex-cientista nazista capturado pelo exército americano. Diretor de pesquisa e desenvolvimento de armas, ele usa uma cadeira de rodas e luta…
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