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Protesto, ditadura e violão destruído: Filme que revive histórica noite da MPB chega à Netflix

Documentário 'Uma Noite em 67' traz entrevistas inéditas sobre o que aconteceu no Festival da Música Popular Brasileira que reuniu Chico, Caetano, Gil e Roberto Carlos e acabou com vaia e violão destruído e jogado na plateia

20 jun 2024 - 10h51
(atualizado às 13h19)
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'Uma Noite em 67'
'Uma Noite em 67'
Foto: É Tudo Verdade/Reprodução

Uma Noite em 67, documentário de 2010 que revisita o III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, ocorrido em 21 de outubro de 1967, no Teatro Paramount, em São Paulo, acaba de chegar ao catálogo da Netflix. Este foi um importante marco na história cultural do país, reunindo grandes nomes da música brasileira durante o regime militar no Brasil, com músicas que refletiam o clima de resistência dos artistas da época.

O filme traz entrevistas inéditas com os próprios músicos e outras figuras importantes daquela época. Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros participantes compartilham suas memórias e reflexões sobre a noite do festival, proporcionando uma visão íntima e pessoal dos acontecimentos.

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Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, o título é um pedaço fundamental da história da música brasileira. É uma oportunidade imperdível para quem deseja entender melhor a MPB e o contexto cultural de um dos períodos mais complexos do Brasil.

O festival das grandes canções

Criado para ser um concurso anual de canções originais e inéditas, grandes nomes da MPB apresentaram pela primeira vez canções que se tornaram clássicos imortais. Entre os concorrentes estavam Chico Buarque com Roda Viva, Caetano Veloso com Alegria, Alegria, Gilberto Gil com Domingo no Parque, Edu Lobo com Ponteio e Roberto Carlos com Maria, Carnaval e Cinzas.

Um dos momentos mais icônicos do documentário é a performance de Sérgio Ricardo. Após ser vaiado pela plateia, o músico quebrou seu violão e o arremessou no público, um gesto de frustração emblemático, que o documentário conseguiu capturar com a devida emoção.

O documentário está também disponível na Globoplay.

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Estadão
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