"Queria que o filme falasse com outras culturas": Indicado ao Oscar, Jesse Eisenberg faz A Verdadeira Dor transitar entre história pessoal e universal (Entrevista)
Primeiro filme de Eisenberg como diretor, projeto também é estrelado por Kieran Culkin.
Chegou aos cinemas nesta semana um dos longas mais tocantes da temporada de premiações: A Verdadeira Dor. Marcando a estreia de Jesse Eisenberg como diretor de longas-metragens, o projeto parte de um esforço triplo do realizador, já que ele assume o roteiro e também estrela a trama ao lado do brilhante Kieran Culkin.
O filme acompanha David (Eisenberg) e Benji (Culkin), dois primos com personalidades completamente diferentes e incompatíveis que se juntam para uma viagem pela Polônia para homenagear sua amada avó. A aventura sofre uma reviravolta quando antigas tensões dessa estranha dupla ressurgem, tendo como pano de fundo a história de sua família.
Explorando temas universais como herança cultural, aceitação e relacionamentos familiares, A Verdadeira Dor também mostra o processo de luto e como as pessoas reagem e buscam superá-lo de diferentes maneiras.
A Verdadeira Dor transforma história pessoal em trama universal
Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante (Culkin), A Verdadeira Dor apresenta um recorte muito específico: mergulha na jornada de uma família a partir da relação entre dois primos que se reúnem para conhecer as origens da avó falecida em uma viagem pela Polônia.
Estabelecido o contexto, logo percebe-se que a narrativa é demarcada pela herança do Ho…