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‘Raya e o último Dragão’ é o filme que precisamos em 2021

Com mensagem sobre importância de união entre povos, confiança e até perdão, nova animação da Disney é um acalento para nossa vida pandêmica

5 mar 2021 - 09h00
(atualizado em 19/3/2021 às 12h41)
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Raya e o Último Dragão é o filme que as famílias precisam ver em 2021. A mais nova animação da Disney traz, de maneira ingênua e doce (e com muitas cenas de ação), uma mensagem de esperança ao reforçar a importância da união, da confiança e do perdão para que uma sociedade desmantelada seja reerguida. 

Raya e o Último Dragão engrossa o caldo das princesas da Disney do século XXI
Raya e o Último Dragão engrossa o caldo das princesas da Disney do século XXI
Foto: Disney / Divulgação

O longa se passa no reino fantástico de Kumandra, esse local mágico outrora habitado por dragões e humanos, em perfeita harmonia e prosperidade. Mas tudo mudou com a aparição dos Drunns, monstros terríveis que sequestraram o mundo e fizeram com que os dragões tivessem de se sacrificar para salvar a humanidade. Após 500 anos desse acontecimento, Kumandra, agora dividida em cinco regiões: Coração, Cauda, Coluna, Presa e Garra, não é mais um lugar próspero. Tudo o que restou da magia dos dragões é uma joia, muito cobiçada pelos líderes de cada território, que é guardada pela guerreira Raya e seu pai, Benja, no Coração.

Benja e Raya são guardiões da joia do dragão
Benja e Raya são guardiões da joia do dragão
Foto: Disney / Divulgação

Cansado de acompanhar as mazelas do seu mundo, Benja resolve chamar os líderes de todas as regiões para que a Kumandra fosse reconstruída. O pai de Raya era um forte entusiasta sobre a reunião do seu povo, desconsiderando toda a rivalidade e animosidade existente. Mas, apesar dos esforços de Benja, o seu plano de união não dá certo e a líder das terras Presa trama um plano para roubar a joia do dragão. Com isso, um embate se forma e a pedra é quebrada, liberando novamente os Drunns. É então que a jornada de Raya começa. A guerreira tem a missão de tentar eliminar os monstros da face da terra, reunir o seu povo, ao mesmo tempo que precisa aprender a reconquistar a confiança nas pessoas. 

Do mesmo estúdio de Moana e Frozen, Raya e o Último Dragão tem uma trama envolvente, carismática e que aposta muito em representatividade e protagonismo feminino, que é exemplificado muito bem não só pela trajetória de Raya, mas também por Naamari, a sua antagonista. Raya engrossa o caldo das princesas do século XXI, e, assim como Anna, de Frozen, e Moana, do filme Moana, ela não precisa de um príncipe salvador, pois é sua própria heroína, além de exímia lutadora de várias artes marciais. 

Heroína e antagonista, Raya e Naamari travam ótimas cenas de luta
Heroína e antagonista, Raya e Naamari travam ótimas cenas de luta
Foto: Disney / Divulgação

Ao mesmo tempo em que acerta com a forma clássica da Disney de contar histórias, inspirador para os tempos caóticos em que vivemos, Raya e o Último Dragão combina elementos inspirados em contos e lendas do Sudeste Asiático com um design impecável – atente-se para o dragão Sisu e sua forma humana, um belo exemplo. Claro que ao usar da inocência da infância para se compor, e não se aprofundar nas dificuldades da sociedade, traz uma mensagem final utópica. Mas quem dera fosse possível, através da confiança, da união e do perdão poder reconstruir nosso mundo. 

A forma humana do dragão Sisu é um ótimo exemplo do ótimo design da animação
A forma humana do dragão Sisu é um ótimo exemplo do ótimo design da animação
Foto: Disney / Divulgação

Com direção de Don Hall e Carlos López Estrada, Raya e o Último Dragão estreia nesta sexta-feira, 5, nos cinemas, e no Disney + Premier Access, podendo ser adquirido pelo tempo limitado de duas semanas. A partir do dia 23 de abril, o filme fica disponível na plataforma de streaming da Disney sem custos extras. 

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Fonte: Redação Terra
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