"Recusei muitos trabalhos após Cidade de Deus": Ambientada na favela da Maré, Amar é Para os Fortes é o mais novo trabalho da diretora Kátia Lund (Entrevista Exclusiva)
Série criada por Marcelo D2 defende que o amor também pode ser revolucionário.
A mais nova série nacional original Prime Video, Amar é Para os Fortes, traz para as telas um pouco da visão criativa de Marcelo D2. O músico carioca, que já acumula décadas de carreira, aqui se aventura no audiovisual como um dos criadores da série - e vem muito bem acompanhado. Um dos nomes responsáveis pela direção é Kátia Lund, co-diretora de Cidade de Deus.
Em entrevista exclusiva para o AdoroCinema, Kátia revelou que desde Cidade de Deus, recusou muitos projetos que se pareciam demais com o longa-metragem de 2002 indicado ao Oscar. Mas a originalidade de Amar é Para os Fortes a atraiu para a empreitada. Para ela, a força da série reside no fato de ser, acima de tudo, uma história feminina.
[Cidade de Deus] ficou um filme muito masculino [...] O que mais me atraiu [em Amar é Para os Fortes] foi o ponto de vista das mulheres, das famílias e da comunidade. Foi por isso que eu quis fazer
Viver na guerra cansa
Baseado no álbum homônimo de Marcelo D2, a série Amar é para os Fortes denuncia a violência da polícia militar do estado do Rio de Janeiro, seguindo a rotina de duas famílias negras que precisam lidar com o luto e a injustiça, mas em lados opostos da história. Com uma operação policial que acontece no Dia das Mães, os destinos de Rita e Edna acabam se entrelaçando por meio de uma tragédia.
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