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Rodrigo Santoro se emociona ao lembrar das filmagens de Ben-Hur

Brasileiro participou de coletiva de imprensa em São Paulo para divulgar o novo longa, ao lado do protagonista, Jack Huston.

2 ago 2016 - 20h05
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A quarta e nova versão de Ben-Hur para os cinemas tem previsão de estreia no Brasil no próximo dia 18 de agosto e, diferente do clássico de 1959, traz um Jesus muito mais... participativo - não apenas mostrado em uma única cena e, ainda por cima, de costas, como na obra de William Wyler.

Foto: Raphael Dias / Getty Images / AdoroCinema

Adaptado pelo russo Timur Bekmambetov, com roteiro escrito por Keith R. Clarke e John Ridley, a nova superprodução dá muito mais destaque ao nazareno, incluindo aí, o famoso momento da crucificação. "Na noite anterior [à gravação da cena], nevou. A gente filmou numa quarta-feira de cinzas. Falei com o diretor: 'Está frio, não é? E você lembra como Jesus está vestido [Nesse momento]?", brincou Rodrigo Santoro.

Noves fora a piada, o ator brasileiro recordou o local das filmagens, que aconteceram no alto de uma colina na Itália - e não em um estúdio, como seria de se supor -, até que fez uma pausa de alguns longos (30?) segundos, com os olhos marejados. "Está virando moda, não é? [Vão publicar] 'Depois de silêncio fúnebre, ator chora em coletiva', não vale isso, mas [a sensação] era de verdade", desconversou. 

"Jesus, pra Judah [Ben-Hur] não era o Jesus Cristo como a gente conhece", atestou o protagonista, Jack Huston. "Na cena da crucificação estava muito frio e eu não sei como ele [Santoro] aguentou. Aquelas lágrimas [do Ben-Hur em cena] eram de verdade, porque eu estava com pena dele", completou o colega de elenco, que disse ter tido uma empatia imediata com o ator brasileiro.

Ben-Hur paz e amor

"Para aqueles que viram o filme de 1959, o final desse é bem diferente, com uma mensagem positiva para as pessoas reconsiderarem suas ações", abriu Huston em sua fala. "Ela [a versão anterior] é moldada na vingança, mas acho que o mundo já está tão cheio de ódio, basta ligar a TV. Se você vê um filme sobre pintor, sai do cinema querendo pintar; se é um escritor, quer escrever...", comparou Huston.

AdoroCinema
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