Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Ronan Farrow ataca novamente Woody Allen por abuso à irmã

11 mai 2016 - 13h35
(atualizado às 14h12)
Compartilhar
Exibir comentários

Aproveitando o fato de Woody Allen inaugurar nesta quarta-feira (11) o Festival de Cannes com um novo filme, seu filho Ronan Farrow disparou de novo contra ele pelos supostos abusos cometidos contra sua irmã Dylan e denunciou o silêncio da imprensa perante estes fatos.

Foto: Getty Images

"Meu pai, Woody Allen, e o perigo das perguntas não perguntadas" é o título da coluna de Farrow publicada hoje no The Hollywood Reporter, ao mesmo tempo que o diretor nova-iorquino apresenta Café Society em Cannes.

Ronan Farrow lembrou a história de sua irmã e o fato de que ele também não a apoiou como deveria ter feito quando a história veio à tona.

"Inicialmente, pedi para minha irmã que não publicasse sua história e que evitasse falar com a imprensa sobre isso. Me envergonho disso, também (...) Inclusive agora, vacilei antes de aceitar o convite do The Hollywood Reporter para escrever esta coluna, sabendo que poderia desencadear outra rodada de difamação contra minha irmã, minha mãe ou contra mim mesmo", afirma o jovem.

Mas, acrescentou, "quando Dylan explicou sua agonia no meio de uma onda de poderosas vozes que não levavam a sério suas alegações, com a imprensa desejando que a deixassem de lado e os temores que ela tinha pelas meninas jovens potencialmente expostas a um predador, soube que tinha razão".

Farrow ressalta que a impunidade de atos como os que sua irmã sofreu está acabando tanto em nível legal como nos veículos de imprensa, mas não é suficiente, assegura.

"Nesta noite, o Festival de Cannes começa com um novo filme de Woody Allen. Haverá coletivas e um tapete vermelho pela qual passarão meu pai e sua esposa (minha irmã). Terá as estrelas a seu lado -Kristen Stewart, Blake Lively, Steve Carell, Jesse Eisenberg-. Podem acreditar que a imprensa não vai fazer perguntas difíceis. Não é o momento, não é o lugar".

Esse silêncio, acrescenta, "não é simplesmente incorreto". "É perigoso" porque "envia uma mensagem às vítimas de que não vale a pena a angústia de seguir adiante. Envia uma mensagem sobre o que somos como sociedade, o que vamos passar por cima, que vamos ignorar, que importa e daí não".

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade