Rumores de nova adaptação de 'Psicopata Americano' são 'fake news', diz autor
Bret Easton Ellis admitiu que, 'se existe [nova adaptação]', ele não está envolvido; boatos apontavam Luca Guadagnino como diretor e Austin Butler como protagonista
Bret Easton Ellis, autor do livro que inspirou o filme Psicopata Americano (2000), acredita que notícias sobre uma nova adaptação para os cinemas são falsas.
Em outubro de 2024, foi anunciado que Luca Guadagnino estaria por trás do longa-metragem inédito. O filme focaria no romance publicado em 1991 e não seria um remake da primeira versão, estrelada por Christian Bale.
Robert Pattinson teria sido cotado para viver o protagonista Patrick Bateman. Em dezembro, a Variety confirmou que o papel seria, na verdade, de Austin Butler.
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Segundo Ellis, porém, os rumores devem ser falsos. Em seu podcast autointitulado, o autor disse: "Tenho a sensação de que é fake news" (via NME).
"Ouvi de alguém, em algum lugar, que não há contratos. Austin Butler não assinou nada para interpretar Patrick Bateman. Luca não tem um acordo. Scott Burns, que supostamente escreveria o roteiro, também não tem um acordo", argumentou. "Das várias fontes que eu tenho, isso é apenas fake news espalhada por aí para ver como o público vai reagir."
Ellis ainda acrescentou: "Se existe [nova adaptação], não estou envolvido. Não tenho nada a ver com isso. Talvez eu consiga um dinheiro se fizerem isso, mas não estou envolvido criativamente em nenhum nível, e isso é tudo o que sei".
No filme original, ambientado na década de 1980, Patrick Bateman leva uma vida dupla como homem de negócios de Wall Street e serial killer.
A produção mais recente de Guadagnino, que dirigiu filmes como Suspiria (2018) e Me Chame Pelo Seu Nome (2017), é Queer, estrelado por Daniel Craig. Confira a sinopse:
1950. William Lee, um expatriado americano na Cidade do México, passa seus dias praticamente sozinho, exceto por alguns contatos com outros membros da pequena comunidade americana. Seu encontro com Eugene Allerton, um expatriado ex-militar, novo na cidade, mostra a ele que, finalmente, pode ser possível estabelecer uma conexão íntima com alguém.