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Ryan Reynolds e Hugh Jackman apresentam 'Deadpool e Wolverine' para fãs no Rio e declaram amor ao Brasil

“A melhor parte dos nossos trabalhos é viajar e ver os fãs. Mas chegar no Rio e ver essa cidade foi incrível”, declarou Reynolds

16 jul 2024 - 00h42
(atualizado às 17h41)
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Fabio Porchat, Shawn Levy, Emma Corrin, Ryan Reynolds, Hugh Jackman e Nyvi Estephan em evento de "Deadpool e Wolverine" no Rio de Janeiro
Fabio Porchat, Shawn Levy, Emma Corrin, Ryan Reynolds, Hugh Jackman e Nyvi Estephan em evento de "Deadpool e Wolverine" no Rio de Janeiro
Foto: Laysa Zanetti/Terra

A Cidade das Artes, espaço localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, foi palco de um evento bem diferente do habitual nesta terça (16). Afinal, a presença dos astros Ryan Reynolds, Hugh Jackman, Emma Corrin e Shawn Levy na capital carioca para promover o lançamento de "Deadpool e Wolverine", novo e aguardado filme do Universo Cinematográfico Marvel, deixou muitos fãs agitados e empolgados para chegarem perto dos heróis mais cobiçados do momento. Diante da multidão de fãs que se reuniu no local para prestigiá-las, as estrelas entregaram exatamente aquilo que se esperava.

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Fãs, jornalistas, influenciadores e até atores globais se reuniram em uma noite para celebrar o filme que é o único lançamento da Marvel nos cinemas em 2024. Para marcar oficialmente a chegada do Mercenário Tagarela ao MCU, o evento teve direito a cosplays, muitas surpresas e um público animado para assistir com exclusividade os primeiros 30 minutos do filme, que chega aos cinemas em 25 de julho. Entre os convidados ilustres, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Tata Werneck e Silvero Pereira marcaram presença para prestigiar os atores internacionais. 

Fábio Porchat e Nyvi Estephan foram os responsáveis por conduzir a noite e entreter a plateia antes da chegada dos grandes astros. Os dois apresentaram os vencedores do concurso de cosplay, premiaram fãs após jogos de perguntas e respostas e receberam no palco os quatro astros aguardados do evento.

Recebidos aos gritos por uma plateia contagiante, Jackman e Reynolds não pouparam elogios ao Brasil. Nas últimas semanas, eles vêm fazendo uma extensa turnê mundial para o lançamento do filme, mas o natural cansaço não os impediu de demonstrarem afeto pelo país. 

“A melhor parte dos nossos trabalhos é viajar para os lugares e ver os fãs. Mas chegar no Rio e ver essa cidade foi incrível. Nem acredito que isso é trabalho. As pessoas sabem que esse lugar existe?”, brincou Reynolds, após ser questionado sobre o calor do público brasileiro. Porchat, sempre afiado, não deixou o público pestanejar: "Precisamos mostrar para eles que eles são mais amados aqui do que na Alemanha e no Japão", desafiou. 

“Nós amamos o Brasil. É sempre muito incrível estar aqui,” completou Jackman. “Andamos de bicicleta, fomos ao estádio… a comida é incrível. Mas as pessoas… nunca vi tantas pessoas bonitas como aqui.” Aos 55 anos, o ator recordou que esta é a "quarta ou quinta vez" que vem ao Brasil. 

Deadpool e Wolverine de volta ao jogo

Fãs fazem cosplay em evento de "Deadpool" e Wolverine no Rio de Janeiro
Fãs fazem cosplay em evento de "Deadpool" e Wolverine no Rio de Janeiro
Foto: Wagner Meier/Getty Images

"Deadpool e Wolverine" é o terceiro filme do Mercenário Tagarela, e segue a cronologia exatamente após "Deadpool 2" (2018), mas desta vez com algumas modificações. Após a aquisição da 20th Century Fox pela Walt Disney Company, agora os personagens do universo dos Mutantes podem ser oficialmente integrados ao MCU. É dessa forma que Reynolds, Shawn Levy e o time de roteiristas encontrou uma forma de integrar Wade à chamada Timeline Sagrada, levando Logan (ou ao menos uma versão dele) consigo. 

“Somos como Olaf e Elsa do MCU”, compara Reynolds, ao falar da parceria de trabalho com Jackman. Os dois, fora das telas, são grandes amigos. “Mas nossa linguagem do amor é um pouco mais agressiva, acho que Olaf e Elsa não fariam o que a genet faz. A experiência de fazer esse filme é a melhor que já tive na minha vida. Estou absurdamente animado para as pessoas verem. Acho que vocês vão surtar,” incitou.

Para Jackman, a decisão de voltar ao papel do mutante rabugento com garras de adamantium teve relação com a própria natureza anárquica de Wade Wilson. “Eu tinha certeza que não faria mais o Wolverine após Logan. E então, três dias depois, eu assisti a Deadpool. E então, pensei: ‘uh oh’. Porque essa química é incrível.” Segundo o ator, o clima de “amor e ódio” entre os dois personagens diante das câmeras é o oposto da relação entre ele e Reynolds na realidade.

“Eu nunca tive uma briga com ele, nunca disse um palavrão para ele, somos ótimos amigos. E na maioria das vezes em que conversamos, falamos de sentimentos. No filme, nos socamos o tempo todo, e acabamos extravasando tudo no trabalho. E acho que é uma ótima forma de lidar com as coisas.”

Hugh Jackman, no Rio de Janeiro, sobre a amizade com Ryan Reynolds longe das câmeras.

A reunião entre os dois não foi intensa apenas para o público. Durante o evento, os presentes puderam ver um trecho com os primeiros 30 minutos do filme, e as imagens mostram o primeiro encontro entre os dois heróis, bem como define o conflito e a principal motivação para o desenrolar da história. A primeira cena em que Jackman aparece vestindo o icônico uniforme amarelo de Wolverine levou os fãs à loucura. E Shawn Levy garante que o mesmo aconteceu durante as filmagens.

“O primeiro dia que Hugh apareceu no set com o traje amarelo, todos nós, todos os atores e todos os membros da equipe ficaram tipo: uau. Houve um completo silêncio. Todos entendemos que estávamos vendo uma lenda,” disse.

Com estreia marcada para o dia 25 de julho nos cinemas brasileiros, “Deadpool e Wolverine” tem chances de ser o sopro de leveza e grandiosidade que fez a glória da Marvel nos tempos de “Vingadores: Ultimato”. 

“Quando estávamos fazendo o roteiro, ele foi escrito nesse ângulo,” conta Reynolds. “O filme não tem cinismo; todo mundo tem problemas na vida, e o filme é para dar alegria para as pessoas.” 

*A repórter viajou para o Rio de Janeiro a convite da Walt Disney Company. 

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Fonte: Redação Entre Telas
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