Caso Diddy: Filho de Sean Combs lança série com bastidores da família e é criticado
Rapper está preso desde setembro sob acusações de abuso e tráfico sexual. Ele enfrentará um julgamento em 2025
Quincy Brown, filho mais velho de Sean "Diddy" Combs, revelou que irá lançar uma série sobre os bastidores da família. O trailer de Just a Vlog foi publicado nas redes sociais do The Shade Room na noite desta terça-feira, 22. O rapper está preso desde setembro sob acusações de abuso e tráfico sexual.
"No dia 27 de outubro, Quincy irá lançar uma nova série, chamada de Just a Vlog. No programa, as pessoas poderão ver a família Combs através de suas próprias lentes enquanto Quincy documenta sua família fazendo várias atividades, férias em família, os altos e baixos e muito mais", diz a legenda da publicação.
Nos comentários, internautas criticaram a produção e apontaram que esse não é o momento para se produzir conteúdo sobre a família de Diddy. "Essa é a ideia mais estúpida de todas", disse um. "De quem foi a ideia de lançar isso agora? Porque foi uma ideia idiota", detonou outro. "Tentando influenciar o público antes do julgamento", apontou um terceiro.
Na terça-feira, 22, os filhos de Diddy publicaram uma nota defendendo o pai. "O último mês devastou nossa família. Muitos julgaram a ele e a nós com base em acusações, teorias da conspiração e narrativas falsas que se tornaram absurdas nas redes sociais [...] Nós nos apegamos à verdade, sabendo que ela prevalecerá, e nada quebrará a força da nossa família. Sentimos sua falta e te amamos, pai".
O magnata da música foi preso em 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e extorsão, dentre outros crimes. Combs se declarou inocente, e segue negando todas as alegações. O rapper aguarda julgamento, marcado para 5 de maio de 2025, em um centro de detenção em Nova York. A fiança foi negada.
Desde o momento em que foi preso, novas ondas de processos contra Combs vêm surgindo. No começo do mês, foi divulgado que Diddy teria de lidar com processos de mais de 120 acusadores. Tony Buzbee, o advogado das vítimas, disse à imprensa que homens e mulheres acusam o músico de crimes sexuais desde 1991; alguns envolvem menores de idade.
Pouco tempo depois, no último dia 14, seis novas acusações de abusos que datam do meio dos anos 1990 vieram à tona, incluindo a de um suposto abuso sexual de um garoto que tinha 16 anos na época.
Buzbee ainda disse que diversas empresas e outros grandes nomes da indústria do entretenimento norte-americano sabiam dos crimes do rapper, mas que lucravam ao não dizerem nada. Isso também aparece nos laudos do processo.
Nos anos 2000, Diddy era conhecido por organizar festas frequentadas por celebridades e figuras poderosas da indústria. Entre esses eventos estavam as chamadas 'freak-offs', regadas a álcool e drogas, que duravam dias em hotéis de luxo. O governo americano descreveu tais festas como "maratonas sexuais".