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Cassandra: Netflix transforma assistente virtual em conto de terror em nova série alemã; conheça

Produção que mistura ficção científica e suspense psicológico provoca ao questionar os limites da ética na criação de inteligência artificial

12 fev 2025 - 18h45
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Quem tem uma assistente virtual em casa, ou já interagiu com uma em algum lugar, não é imune a tomar sustos quando o robô não cumpre uma ordem ou é acionado por uma voz na TV, por exemplo. Agora imagine se o aparelho começasse a agir por livre e espontânea vontade, na tentativa de controlar os hábitos de toda a sua família. Assustador, certo? Pois é o que acontece em Cassandra, nova minissérie da Netflix.

Lavinia Wilson como Cassandra na série homônima da Netflix
Lavinia Wilson como Cassandra na série homônima da Netflix
Foto: Sasha Ostrov/Netflix/Divulgação / Estadão

A produção alemã acompanha os membros da família Prill, que se muda para um casarão abandonado no interior após passar por uma grande perda. O novo local, ao invés de ser uma mansão antiquada e cheia de teias de aranha, é bastante moderno: trata-se da primeira casa inteligente da Alemanha, criada na década de 1970. É lá que mora Cassandra, a assistente virtual inativa há 5 décadas. Ela abre e fecha portas, acorda a casa inteira com música e até liga para a emergência se for preciso. Agora, ela recebe uma nova chance depois da morte misteriosa dos antigos donos da casa. Mas por que ela ficou tanto tempo sem utilização se era realmente tão à frente do seu tempo?

Criada por Benjamin Gutsche, a série atualmente ocupa o segundo lugar entre as mais vistas da Netflix no Brasil, e poderia ser uma filha perdida de Black Mirror com M3GAN. Na trama, à medida em que Cassandra (Lavinia Wilson) vai se mostrando mais consciente, ela passa a perseguir Samira (Mina Tander), matriarca da família, que não é levada a sério pelo marido e pelos filhos e tem a sanidade questionada. Ao mesmo tempo, desenvolve uma relação de amizade com Juno (Mary Tölle), a filha mais nova do casal, mostrando que pode ser tanto perigosa quanto maternal.

A ideia de contar uma história de uma casa inteligente criada nos anos 70 veio da vontade de Gutsche de abordar a criação da inteligência artificial sob uma nova perspectiva, sobretudo em um momento em que o assunto está tão em alta.

"A ideia era mostrar que a Alemanha não era apenas a terra de poetas e pensadores, mas também de grandes inventores. E se um Frankenstein moderno já tivesse trabalhado em uma casa inteligente nos anos 70? Como resultado, nos distanciamos dos elementos do futuro próximo e movemos a história para o passado", explicou o criador ao portal alemão Film Rezension. Na prática, o projeto se transformou em uma série que mistura ficção científica, suspense psicológico e alguns elementos de terror.

Embora o tema central da série não seja algo realmente novo na ficção científica, Cassandra tem conquistado o público nas redes sociais, que destaca a abordagem complexa da origem do próprio robô e a responsabilidade ética envolvida em cada nova criação tecnológica. Ao todo, são seis episódios, já disponíveis na Netflix.

Lavinia Wilson como Cassandra na série homônima da Netflix
Lavinia Wilson como Cassandra na série homônima da Netflix
Foto: Sasha Ostrov/Netflix/Divulgação / Estadão
Estadão
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