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Eco | Produtora fala sobre as dificuldades e acertos da série da Marvel

Sydney Freeland, produtora executiva de Eco, revela alguns desafios para levar a história de Maya Lopez para o streaming

2 fev 2024 - 18h34
(atualizado em 3/2/2024 às 10h34)
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Eco, série original do Marvel Studios, estreou em janeiro de 2024 na Disney+ e Star+, dando início ao selo Marvel Spotlight e ainda colocando destaque em uma personagem pouco conhecida. Interpretada por Alaqua Cox, Maya Lopez virou a grande estrela de sua série solo, o que se mostrou um desafio bem-vindo para a diretora Sydney Freeland (The Walking Dead: Um Novo Universo), que também trabalhou como produtora executiva da adaptação.

Foto: Reprodução/Marvel Studios / Canaltech

Em uma conversa sobre como a série de Eco saiu do papel, Freeland, que trabalhou na série Reservation Dogs, falou sobre como foi importante ter uma equipe forte para levar a história que não só respeitava os quadrinhos, mas também a comunidade de nativos americanos.

Trabalhando com o povo retratado

Sydney Freeland revelou que Eco foi um projeto bastante importante para ela exatamente por poder retratar outro povo nativo dos Estados Unidos, no caso, o povo Choctaw. Ter trabalhado diretamente com representantes da comunidade foi uma forma de apresentar um realismo nos detalhes que seriam apresentados na série.

Para a produtora executiva, que é descendente do povo navajo, a importância foi de tentar com a série da Marvel, que já traz uma popularidade por conta da força do estúdio, desmistificar a ideia de que todos os povos nativos são idênticos, sendo que é totalmente o contrário. 

Alaqua Cox é a grande estrela de Eco (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
Alaqua Cox é a grande estrela de Eco (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
Foto: Canaltech

"São mais de seiscentas nações nativas nos Estados Unidos, cada uma com sua cultura. Existem povos com idiomas que são tão diferentes entre si como a diferença entre polonês e português, por exemplo", comentou Freeland.

A produtora ainda comenta que montar a equipe para a série foi muito fácil pois seguiu a ideia de que se você quer ter uma boa produção é necessário criar um time de pessoas que são melhores que você. Por conta disso trouxe pessoas como Kira Kelly (Y: O Último Homem), sua diretora de fotografia que já havia trabalhado com ela em outros projetos.

Maya Lopez em ação (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
Maya Lopez em ação (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
Foto: Canaltech

Para montar o elenco, Freeland comentou que por conta da comunidade de atores nativos americanos não ser tão grande como poderia, conseguiu reunir nomes que não somente ela admirava, mas que também já haviam participado de outros filmes e séries que ela estava envolvida, praticamente sendo uma grande família.

O relacionamento de Fisk e Maya foi a chave da série

A produtora executiva disse que o maior presente que poderia ter recebido foi ter Alaqua Cox como estrela de Eco. "Ela trabalhou apenas alguns dias em Gavião Arqueiro, sua única experiência na atuação, e logo foi jogada como estrela de sua própria série. Isso seria uma tarefa difícil até mesmo para atores experientes, mas ela se mostrou excelente desde o primeiro dia, o que foi uma prova da força dela como pessoa", comentou Freeland.

Outro ator que impressionou bastante Sydney foi Vincent D'Onofrio, que retornou ao papel de Wilson Fisk após ter trabalhado em Gavião Arqueiro e na série do Demolidor. "Vincent foi um sonho tem um jeito bem específico de lidar com seu trabalho, encarando o seu personagem com cuidado e pensando muito em suas ações. Alaqua também mostrou bastante ser assim".

O relacionamento entre Fisk e Maya são a base de Eco (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
O relacionamento entre Fisk e Maya são a base de Eco (Imagem: Divulgação/Marvel Studios)
Foto: Canaltech

Ter os dois atores trabalhando com a mesma sintonia funcionou bastante para Freeland, já que desde as primeiras conversas sobre a série, ela tinha uma ideia bem fixa do que deveria ser a base para toda a série. "Desde o começo, uma coisa que decidimos para a história era que Fisk ama Maya, e Maya ama Fisk. Tudo o que poderia acontecer na trama, precisava ter isso como base para sabermos como prosseguir".

Considerando a maneira como os episódios de Eco se desenvolvem, é possível identificar isso com certa facilidade, já que o relacionamento entre Wilson Fisk, o Rei do Crime, e sua sobrinha adotiva é que dita os rumos não somente para a série, mas para o futuro dos personagens. Enquanto Maya parece questionar as suas próprias definições do que é família, Fisk parece seguir um caminho que deve ser mais explorado na nova série do Demolidor, já em produção.

Você pode saber como ficou o resultado dos trabalhos de Sydney Freeland em Eco na Disney+ e Star+, onde todos os episódios já estão disponíveis para assistir.

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