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Rodrigo Santoro diz que streaming abriu portas para atores latinos em Hollywood

Ator será visto em breve na terceira temporada de 'Bom Dia, Verônica', série da Netflix

7 fev 2024 - 14h41
(atualizado às 15h16)
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Rodrigo Santoro é Jerônimo em 'Bom Dia, Verônica' - Temporada 3.
Rodrigo Santoro é Jerônimo em 'Bom Dia, Verônica' - Temporada 3.
Foto: Alisson Louback/Netflix/Divulgação / Estadão

Um dos nomes brasileiros mais ativos em Hollywood, o astro Rodrigo Santoro, de 48 anos, continua a se envolver em grandes projetos no exterior. No entanto, conforme o ator, que atua fora do Brasil desde 2003, essa longevidade só foi possível graças às oportunidades que o streaming proporcionou aos profissionais estrangeiros.

Em entrevista ao jornal O Globo, Santoro, que está prestes a ser visto na temporada final de 'Bom Dia, Verônica', série nacional da Netflix, explicou como as plataformas ajudaram a abrir portas para atores latinos na indústria.

"Hollywood era bastante diferente", iniciou ele. "Os papéis para estrangeiros eram escassos e bem mais estereotipados — ainda não estávamos debatendo sobre a importância da inclusão e todas as discussões que temos hoje".

Continuou: "Se você era estrangeiro, independentemente de ser latino, russo ou francês, estava na categoria dos papéis para não americanos, então qualquer estrangeiro tinha que competir com gente do mundo todo".

Para o astro, o espaço para latinos e atores de outras nacionalidades aumentou com a chegada do streaming e todo o processo de globalização. "Sem a menor dúvida", finalizou.

Santoro ganhou notoriedade fora do Brasil em 2003 ao aparecer em três papéis distintos: em uma ponta no telefilme 'Em Roma na Primavera', ao lado de Helen Mirren; como interesse romântico de Cameron Diaz em 'As Panteras: Detonando'; e como dupla de Laura Linney na comédia natalina 'Simplesmente Amor'.

Desde então, o astro também coleciona aparições em filmes como 'O Golpista do Ano' (2009), 'Hemingway & Martha' (2012), 'Golpe Duplo' (2015) e séries como 'Lost' (2006), 'Westworld' (2017) e mais recentemente 'Wolf Pack' (2023).

Estadão
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