'She-Hulk' terá nova temporada? Jessica Gao responde!
A primeira temporada já está disponível no Disney+.
Jessica Gao, diretora e showrunner de She-Hulk, levou bons anos até convencer a Marvel de que valeria a pena tirar do papel uma de suas ideias. Em entrevista, Gao revelou o que queria levar para tela ao adaptar a história de Jennifer Walters.
"Eu queria fazer uma série sobre essa mulher que, de repente, se viu obrigada a lidar com várias coisas ao mesmo tempo, os super-poderes, a responsabilidade de ser uma super-heroína. Queria uma perspectiva realista e prática desse contexto", contou.
Com o sucesso da primeira temporada, a showrunner revelou quais são seus planos para uma segunda temporada.
"Quando eu fiz o pitch para a série, eu tinha em mente algumas coisas que eu queria para uma segunda temporada, mas eu sinto que eu acabei de dar à luz, portanto, a última coisa que estou pensando agora é em um segundo filho".
No roteiros vemos Jennifer ser tratada de diferentes formas, de acordo com sua aparência. Segundo Gao, essa fui uma questão que ela quis abordar no roteiro.
"Como isso faz parte do que ela é, ou seja, ela pode mudar a qualquer momento a aparência, realisticamente falando, isso afetaria todos os seus relacionamentos, como o mundo te vê. Emocionalmente e psicologicamente, ela precisa lidar com isso".
Além disso, também contou como foi o desafio e qual era sua visão ao misturar personagens antigos, como Hulk, com novos personagens da série.
"O que é legal, é que todos esses personagens vêm para nossa série para se divertir, porque o tom dela é leve e engraçado. É como se eles viessem tirar férias do que está acontecendo na vida deles"
Depois de um final de temporada que viralizou nas redes sociais, Jessica afirmou que todo hype da série se deve ao trabalho de Meslany.
"Acho que foi a mágica da Tatiana Meslany, ela é mágica e magnética na tela. Ela é ótima em te capturar e fazer com que sinta que ela é uma pessoa real que está se conectando com você"
Como desafio de adaptar uma obra Marvel, a showrunner falou do bônus e ônus de trabalhar com uma história original e algo que já foi escrito.
"Tem prós e contras. Quando se trabalha em algo original, você pode criar tudo, não há limitação, mas também precisa fazer tudo do início ao fim. Quando se adapta algo, é mais fácil pelo fato de já existir uma base, mas há muita pressão, já que você está cuidando do trabalho de outra pessoa e precisa se manter fiel".
Realizada por ver seu projeto acontecendo, ela não escondeu o quão desafiador foi o processo.
"Foi um longo processo, demorou três anos. Qualquer coisa que leva esse tempo todo é desafiador. Eu nem acredito que aconteceu! ".