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Tema de série da Netflix, a golpista Anna Sorokin venderá desenhos feitos na prisão

Além das obras, feitas a lápis e caneta, compradores terão 'um encontro exclusivo com a própria Anna'

1 nov 2022 - 16h58
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EFE - Uma série de desenhos feitos na prisão por Anna Sorokin, a impostora conhecida como Anna Delvey que fraudou a elite americana e cuja história inspirou a série da Netflix Inventando Anna, estarão à venda no site Founders Art Club a partir da próxima quinta-feira por entre US$ 17.500 e US$ 25.000.

Além dos desenhos, feitos a lápis e caneta, os compradores terão "um encontro exclusivo com a própria Anna", afirmou à EFE Christopher Martine, cofundador do Founders Art Club e representante artístico de Sorokin.

No último mês de outubro, a golpista e artista visual foi libertada de uma cela do Serviço de Controle de Imigração e Aduanas (ICE) e se mudou para um apartamento no East Village de Manhattan, em Nova York, onde permanece em prisão domiciliar.

Até agora, as cópias dos desenhos eram vendidas por entre US$ 250 e US$ 300, e em maio, enquanto ainda estava na prisão, Sorokin montou com a ajuda de amigos uma exposição em Nova York, apresentando seus trabalhos. Agora os originais serão vendidos.

"Anna produziu apenas 27 trabalhos originais enquanto estava na detenção do ICE. Cada peça foi feita com os materiais limitados aos quais conseguiu ter acesso enquanto estava na prisão", acrescentou Martine.

Os desenhos que serão colocados à venda e aos quais a EFE teve acesso representam sua permanência na prisão e seu estilo de vida luxuoso antes da descoberta de sua fraude.

Na peça de US$ 25.000 Play with Me I'm Bored (Brinque comigo, estou entediada), criada em 2022, uma mulher vestida de vermelho é vista atrás das grades balançando em uma rede de lençóis dentro de sua cela, enquanto é observada por quatro guardas.

Já Run It Again (Passe de novo), obra criada no mesmo período e avaliada em US$ 22.500, retrata uma transação comercial entre um balconista e uma mulher de óculos escuros, casaco vermelho e bolsa roxa.

"Isto é um bilhete de metrô", diz o balconista, ao que a mulher, que é desenhada sem nariz nem boca, responde: "Passe meu cartão de novo (...) Passe de novo".

Estadão
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