Clint Eastwood abriu mão de 99% de seu salário para fazer o filme que mudou sua carreira para sempre
Há 50 anos, Clint Eastwood trouxe para o cinema seu primeiro trabalho como diretor e abriu mão de muito dinheiro.
Clint Eastwood atua no ramo cinematográfico há quase 70 (!) anos. Ele é sem dúvida uma das maiores lendas vivas de Hollywood e, embora muitos fãs achassem que ele duraria para sempre, espera-se que Juror #2 seja seu último filme nos cinemas no próximo ano.
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Eastwood não apareceu mais na frente das câmeras no drama jurídico, então Juror #2 marca o fim de sua carreira como diretor, que começou há mais de cinco décadas. Mas embora Clint Eastwood já fosse uma estrela há muito tempo no início dos anos 1970, principalmente graças à lendária trilogia dos Dólares de Sergio Leone, ele teve que começar quase do zero quando decidiu se tornar ativo atrás das câmeras.
Como se sabe, seu primeiro projeto de direção não foi um faroeste, mas sim um thriller psicológico: Perversa Paixão (1971), no qual Eastwood interpreta um DJ de rádio que é perseguido e eventualmente ameaçado por uma fã (vivida por Jessica Walter).
Como todo cineasta, o futuro vencedor do Oscar (Os Imperdoáveis e Menina de Ouro) primeiro teve que provar seu talento - que neste caso foi acompanhado de enormes perdas financeiras, como Eastwood revelou em entrevista ao DGA Quarterly:
Era um filme pequeno. Eu queria mudar o cenário de Los Angeles para Monterey County, e dessa forma o disc jockey seria um peixe grande em um lago menor, o que parecia mais lógico para mim. Então fui até Lew Wasserman [produtor e agente] e ele disse: 'Sim, você pode fazer isso, mas não sob o acordo atual que você tem.…