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Tom Hanks afirma que a inteligência artificial vai mudar o cinema

Sua primeira experiência com essa tecnologia foi em 'O Expresso Polar', em 2004.

17 mai 2023 - 17h14
(atualizado em 18/5/2023 às 10h31)
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Foto: Reprodução / Adoro Cinema

Se tem um tópico inflamadíssimo na internet atualmente é sobre o poder da inteligência artificial. A tecnologia conta com recursos que podem ser mais "inofensivos", como colocar a voz de Kanye West nas músicas da Taylor Swift, ou fazer com que Harry Styles cante o hino do Vasco da Gama. Da mesma forma, também pode criar imagens ilusionais e redesenhar a realidade, como reproduzir a performance de um ator que não está mais entre nós.

Com esta gama de possibilidades, Tom Hanks tem certa preocupação com o recurso – apesar de apreciar. Em episódio recente do podcast "The Adam Buxton", o ator falou sobre o papel que a IA desempenhará no futuro do cinema. Sua primeira experiência com essa tecnologia foi em 'O Expresso Polar', em 2004.

"Vimos isso chegando. Vimos que haveria essa capacidade de pegar zeros dentro de um computador e transformá-lo em um rosto e um personagem. Agora, isso cresceu apenas um bilhão [de possibilidades] desde então e vemos isso em todos os lugares."

Segundo o astro de 'Forrest Gump', a inteligência artificial pode afetar contratos de trabalho e, por este motivo, é necessário que as semelhanças da tecnologia e da fisionomia real dos atores sejam discutidas em cláusulas de propriedade intelectual.

Posso dizer que há discussões acontecendo em todas as guildas, todas as agências e todos os escritórios de advocacia para chegar às ramificações legais do meu rosto e da minha voz – e de todos os outros – sendo nossa propriedade intelectual.

"Qualquer um agora pode se recriar em qualquer idade que tenha, por meio de IA ou tecnologia deep fake... Posso ser atingido por um ônibus e ainda vou aparecer em filmes", disse, defendendo, por fim, que as pessoas não vão se importar se a performance na tela é feita pelo próprio Tom Hanks ou por um recurso computadorizado.

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