"Um melodrama comovente sobre como nos apressamos em julgar": Esta obra-prima brilhou em Cannes e, agora, chega ao Festival do Rio 2023
O filme foi proclamado vencedor na categoria de Melhor Roteiro da última edição do Festival de Cannes e conta uma história fraturada sob diversos pontos de vista.
Se existe um diretor mestre em retratar o ser humano em sua grandeza e miséria, sem cair no maniqueísmo do bem e do mal, é Hirokazu Kore-eda. O cineasta japonês é tremendamente prolífico: desde que ganhou a Palma de Ouro em Cannes 2018 com seu filme Assunto de Família, dirigiu mais três filmes, duas séries de TV e um curta-documentário.
Um desses filmes é Monster, seu melhor título desde o já citado Assunto de Família e que foi, mais uma vez, vencedor no Festival de Cannes em 2023, desta vez, levando para casa o prêmio de Melhor Roteiro, escrito por Yuji Sakamoto. O longa-metragem chegará ao Brasil pela primeira vez pelo Festival do Rio, que acontecerá entre 5 e 15 de outubro.
Qual é o enredo de Monster?
A história de Monster, mais uma vez, segue a trilha humanista dos trabalhos anteriores do cineasta japonês. Na trama, uma mãe começa a suspeitar que as coisas com seu filho, chamado Minato, não estão indo tão bem quanto deveriam. O responsável pelo desconforto de Minato é sua professora e, quando sua mãe descobre isso, ela aparece na escola pedindo explicações. No entanto, como de costume nos filmes de Hirozaku Kore-eda, nada é o que parece.
A aliança entre Kore-eda e Sakamoto deu bons frutos. O diretor sempre quis trabalhar com o roteirista e, quando descobriu que os produtores Kawamura e Yamada Kenji haviam começado a desenvolver o que mais tarde se tornaria Monster, ele não hesitou em aceitar a tarefa.
Além disso, chegou num momento de crise pe…
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