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Uma Quase Dupla é a maior estreia da semana

Ilha dos Cachorros, animação exibida no Festival de Berlim, também é destaque.

19 jul 2018 - 09h03
(atualizado às 09h39)
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Uma Quase Dupla, exibida em 432 salas, é a mais nova comédia brasileira dirigida por Marcus Baldini e a maior estreia desta quinta-feira. Na trama, cruéis assassinatos vêm abalando os moradores da tranquila Joinlândia, nos confins do Brasil. Keyla (Tatá Werneck), uma investigadora do Rio de Janeiro, é enviada para cuidar do caso e, apesar de preferir trabalhar sozinha, é obrigada a colaborar com Cláudio (Cauã Reymond), o responsável pela ordem na cidade. 

Foto: AdoroCinema / AdoroCinema

Quem também chega para completar as estreias dessa semana é a animação Ilha dos Cachorros. O longa gira em torno de Atari Kobayashi, um garoto japonês de 12 anos de idade que mora na cidade de Megasaki, sob tutela do corrupto prefeito Kobayashi. Quando o político aprova uma lei que proíbe os cachorros de morarem no local, Atari convoca seus amigos, rouba um jato em miniatura e parte em busca de seu fiel amigo, enviado junto com os outros cães para uma ilha vizinha repleta de lixo. Exibido em 10 cinemas do país.

Para informações sobre os horários das sessões, acesse nosso guia de programação.

Confira abaixo os trailers, críticas e a opinião da imprensa sobre os filmes que estreiam nesta semana.

Uma Quase Dupla

"O humor de Uma Quase Dupla oscila: dos momentos hilários de inversão de expectativa (há uma cena em que Cláudio para no meio de uma perseguição para papear com uma senhorinha) àqueles que beiram o pastelão barato (como tentar correr passando por cima de laranjas). Mas felizmente, o primeiro tipo prevalece. [...] Um buddy cop movie tipicamente tupiniquim, Uma Quase Dupla é mais um tiro de criatividade de um grupo de realizadores que tem entretido sem apelar para o humor datado e sexista que caracterizou nossa filmografia recente". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

Ilha dos Cachorros

"Um governante autoritário se volta contra uma parcela da população. Com intensa campanha de marketing, convence a maioria do povo que aquela minoria é perigosa, impura, precisando ser excluída e, em segundo tempo, exterminada. [...] Esta poderia ser uma descrição do nazismo e, de fato, também é. Mas funciona como sinopse de Isle of Dogs, épico histórico que não esconde sua evidente metáfora das ditaduras e regimes nazifascistas de ontem e de hoje". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

Bergman - 100 Anos

"Pioneiro. Sofredor. Sedutor. Satânico. Louco. Workaholic. Brilhante. Manipulador. Mentiroso. Todos esses adjetivos são utilizados para descrever Ingmar Bergman neste documentário que se interessa menos aos filmes do que às condições que possibilitaram o surgimento dos mesmos. [...] O documentário nutre uma ambição cinéfila muito saudável, buscando compreender o mecanismo do talento ao invés de apenas reforçar a genialidade de Bergman". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

Egon Schiele - Morte e a Donzela

"A cada nova biografia de uma celebridade nos cinemas, o espectador pode se questionar sobre o ponto de vista em relação ao biografado: trata-se de um projeto de viés informativo, mesmo didático? Uma análise crítica? Uma adoração e homenagem? Egon Schiele - Morte e a Donzela se encaixaria na última categoria. Para além da incoerência de propor uma obra convencional sobre alguém fora dos padrões, o filme se limita a incorporar a nobreza de seu personagem central: a obra se tornaria importante por abordar a vida de alguém importante". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

O Orgulho

"No mundo do "aguentar é preciso", a lição é se submeter ou fingir que aceita, fingir que entende, fingir que admira. Se enganando todos avançam, se suportando sem nenhuma necessidade de mudança por parte de quem tem os privilégios. A fórmula do crescimento social superando as barreiras xenófobas é passada e logo o oprimido vira opressor, espalhando entre os seus o que aprendeu com o homem branco, as regras de sobrevivência e encaixe numa sociedade doentia". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

Tio Drew

"Bastante irregular e com poucos bons momentos, Tio Drew apenas diverte de fato em seus minutos iniciais, com uma bem-humorada montagem documental envolvendo a lenda em torno do personagem-título, e as tais cenas de bastidores, exibidas durante os créditos finais. No meio destes extremos, resta um filme simplório que apela a muitos clichês para, uma vez mais, beber da fonte do amor ao jogo, tão intrínseco quanto conveniente a qualquer filme esportivo". Leia a crítica completa e a opinião da imprensa.

AdoroCinema
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