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Wagner Moura estrela 'A Busca': "é como 'Procurando Nemo'"

4 mar 2013 - 16h35
(atualizado às 16h55)
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Um dos atores mais respeitados - e disputados - do cinema nacional, Wagner Moura é o protagonista do esperado A Busca, que estreia no dia 15 de março em 180 salas de cinema do País. Na manhã desta segunda-feira (4), em São Paulo, o ator e a equipe do filme deram uma entrevista coletiva para divulgar o longa, em que Wagner vive um médico que cai na estrada atrás do filho adolescente que fugiu de casa. "No meio do caminho, ele percebe que tem um filho incrível e que perdeu a convivência com ele. Essa viagem em busca do menino é um Procurando Nemo", disse o ator, comparando o longa à animação da Disney e da Pixar em que um peixe sai em busca do único filho, acidentalmente capturado por um mergulhador.

"Aquele peixe não é mais o mesmo quando chega ali no final. O mesmo acontece com o Théo. Uma das coisas que eu achei mais bonitas no roteiro é que o pai vai conhecendo o filho pela ausência dele", completou o ator sobre o seu personagem. Pai de três filhos, ele disse ainda que usou um pouco da sua vivência para compor o personagem. "Nós, que temos filhos, sabemos o quão complexo é isso de ser adulto, ter filhos, ser um casal... A gente leva muito das nossas vivências pessoais", contou.

No longa, Wagner ganha a companhia de Mariana Lima, que interpreta Branca, a mulher de Théo. Os dois vivem um casamento em crise, que acaba respingando em Pedro, o filho adolescente, papel de Brás Moreau Antunes, em sua estreia no cinema. "Antes disso, só tinha feito pecinha na escola", contou ele, que é filho de Arnaldo Antunes, nesta segunda-feira. Os três aparecem juntos no filme apenas uma vez, logo na primeira cena, uma briga que vai marcar toda a trama. "Aquela briga exigiu muito da gente, muito mais do que exigiria uma cena de ação, como uma correria ou uma confusão", disse a atriz. Lima Duarte também faz uma participação especial.

A Busca é dirigido por Luciano Moura, que faz comerciais e já dirigiu curta-metragens e episódios de seriados, como Antônia e Filhos do Carnaval.  Em seu primeiro longa-metragem, ele optou por fugir das comédias ou dos filmes "herméticos", que têm dominado o cinema nacional nos últimos anos. "Acreditamos que esse filme pode ter um caminho interessante. Ele é íntegro, honesto, não tem reações estereotipadas. É preciso abrir outras possibilidades para o cinema nacional", disse ele.

Assim como O Som ao Redor, lançado recentemente e muito elogiado pela crítica - inclusive internacional -, que retrata o cotidiano dos moradores de uma rua de classe média de Recife, A Busca também foge dos esterótipos do cinema nacional. "É importante que esses filmes médios façam público. Espetro que esse filme faça sucesso, o que será bom não só para a gente, mas também para o cinema brasileiro. A relação dos filmes médios com o mercado ainda está engatinhando, mas precisamos apostar nisso", opinou Wagner Moura.

A equipe, no entanto, prefere não fazer uma estimativa de público. "Estamos fazendo o máximo possível para gerar curiosidade, mas prefiro não falar em números por enquanto", disse Luciano. "Vai fazer 12 milhões", brincou Wagner. "Tem de fazer mais que o Tropa de Elite", rebateu a roteirista Elena Soarez. "O que eu sei é que o pessoal do Big Brother gostou", finalizou o ator. Com coprodução da Globo Filmes, A Busca foi exibido recentemente para os confinados no reality show.

Fonte: Terra
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