Will Smith depois do tapa: como ficou a carreira do ator após briga com Chris Rock?
O astro lança hoje nos cinemas 'Bad Boys: Até o Fim', 4ª parte da franquia com Martin Lawrence.
O tapa de Will Smith em Chris Rock gerou consequências na carreira do ator. Desde então, Smith trabalhou em projetos como o filme 'Emancipation' e 'Bad Boys 4.
Não é segredo para ninguém: o mundo do cinema não se esquecerá por um bom tempo do fatídico Oscar 2022. O evento, que premiou filmes como "CODA", "Ataque dos Cães" e "Amor, Sublime Amor", ficou marcado por um acontecimento que vai além das estatuetas: o tapa que Will Smith deu em Chris Rock.
Muito discutido na época, o ato do protagonista de "King Richard: Criando Campeãs" teve lá suas consequências. Smith foi banido das cerimônias da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por dez anos, e também se afastou como membro da associação. As consequências, no entanto, não ficaram apenas nisso.
Como ficou a carreira de Will Smith após o tapa?
Em março de 2022, Will tinha alguns projetos já confirmados: os filmes "Emancipation - Uma História de Liberdade", do Apple TV+, além de "Bad Boys 4", "Bright 2" e mais dois projetos em pré-produção: "The Council" e "Fast and Loose".
De lá para cá, "Emancipation" viu a luz do dia ainda em 2022, embora com pouca divulgação e entrevistas discretas dadas por Will. O longa do Apple TV+ até tinha expectativas relacionadas ao Oscar, mas gerou pouco impacto com a crítica e com o público.
Na história, Will interpreta Peter, um homem que usa a inteligência, a esperança e o amor pela família para escapar da escravidão, fugir de caçadores brutais e passar pelo pântano impiedoso de Louisiana em busca da liberdade.
Hoje, no entanto, as coisas estão diferentes: o astro volta aos cinemas ao lado de Martin Lawrence em "Bad Boys: Até o Fim".
O retorno da dupla icônica
"Bad Boys 4" traz Mike Lowrey e Marcus Burnett na maior enrascada que já enfrentaram: quando novas evidências surgem implicando o falecido Capitão Howard em uma vida de crimes relacionados a drogas, os Bad Boys juram limpar seu nome, mesmo que isso signifique ficar na mira do cartel e da polícia.
"Ambos crescemos e vivenciamos muita coisa na vida", diz Will, em entrevista cedida com exclusividade ao Terra. "Então, quando nos juntamos, o respeito, cuidado e preocupação um pelo outro são enormes. Essa é a única maneira de trabalhar."
"Não é isso que todos queremos? Alguém em quem possamos confiar, não importa o quê? Isso faz parte da alegria desses filmes: os ‘Bad Boys’ são realmente para toda a vida."
Will Smith.
Lawrence concorda, recordando do início da parceria, ainda nos anos 90: "Foi a melhor ligação que já fiz", comenta. "Conhecíamos o trabalho um do outro, mas nunca havíamos nos encontrado. Quando isso aconteceu, havia um respeito mútuo e ficou claro que tinha uma conexão ali. Mesmo agora, 30 anos depois, somos amigos próximos. Mesmo quando passamos um tempo afastados, sabemos que sempre podemos contar um com o outro. Juntos até o fim, de verdade", diz o ator.
O que mais Will Smith tem feito desde o tapa?
Embora a sequência de "Bad Boys" seja apenas o segundo filme estrelado por Will Smith desde a fatídica ocasião, ele não ficou parado de lá para cá.
Em 2023, foi ao ar na Netflix a série documental "Rainhas Africanas: Nzinga", com a história da rainha guerreira angolana, entrevistas e dramatizações. Narrada por Jada Pinkett Smith, a série tem Will como um dos produtores executivos.
A página do ator no IMDb registra outros 14 projetos futuros com a produção de Smith; entre eles, há a nova temporada de "Cobra Kai", séries de TV inéditas, filmes e especiais de comédia e até mesmo o lendário "Hancock 2". Já a continuação de "Bright", da Netflix, desapareceu.
Mais sequências a caminho?
Por enquanto, "The Council", cinebiografia do traficante Nicky Barnes, e o suspense policial "Fast and Loose" continuam listados como em pré-produção no IMDb. Se um dia eles verão realmente a luz do dia é um grande mistério.
No entanto, dois outros filmes têm perspectivas mais animadoras. "Eu Sou a Lenda 2" oficialmente sairá do papel, com Smith e Michael B. Jordan. Embora detalhes do roteiro ainda sejam um mistério, a trama vai se passar entre 20 e 30 anos à frente do primeiro. O roteirista Akiva Goldsman também voltou.
Por fim, Smith e Kevin Hart devem estrelar uma refilmagem de "Antes Só do que Mal Acompanhado", sobre dois viajantes em uma amizade forçada graças a uma série de desentendimentos. A primeira versão, lançada em 1987, foi dirigida por John Hughes e estrelada por Steve Martin e John Candy.