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Sequência de Círculo de Fogo leva efeitos às telonas

21 mar 2018 - 18h24
(atualizado às 19h53)
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Veja um resumo dos principais filmes que estreiam no país na quinta-feira (22):

"CÍRCULO DE FOGO - A REVOLTA"

- Sequência da ficção científica de ação "Círculo de Fogo" (2013), de Guillermo del Toro - que agora só assina a produção - investe novamente em muitos efeitos especiais e barulho numa nova investida de gigantescos alienígenas sobre a Terra. O planeta estava em paz e os robôs que combateram os invasores, os Jaegers, estavam sendo desmontados e até canibalizados por jovens que viviam dessa venda ilegal.

Ator John Boyega, que está no novo filme “Círculo de Fogo” 
REUTERS/Danny Moloshok
Ator John Boyega, que está no novo filme “Círculo de Fogo” REUTERS/Danny Moloshok
Foto: Reuters

Entre eles, está nada menos do que Jake Pentecost (John Boyega), filho do herói Stacker Pentescost (Idris Elba), morto ao final da batalha do primeiro filme. Não é preciso ser adivinho para imaginar que muito em breve ele será obrigado a entrar novamente em ação, como um dos pilotos de um Jaeger, ao lado de um rival, Nate Lambert (Scott Eastwood).

Círculo de Fogo: A Revolta Trailer (2) Legendado:

Como a aventura quer ser politicamente correta, uma mocinha, Amara Namani (Cailee Spaeny), também terá sua importância na trama, que segue um novo e brutal ataque alienígena.

"A MELHOR ESCOLHA"

- Em "A Melhor Escolha", o diretor Richard Linklater opta por um tom intimista para contar a história de três ex-militares, que se tornaram amigos na Guerra do Vietnã e se reencontram algumas décadas depois para o enterro do filho de um deles, Doc (Steve Carell), que morreu no Iraque.

O clima é, obviamente, de melancolia e também de descrença nos EUA. Ao lado dos amigos, Sal (Bryan Cranston) e Mueller (Laurence Fishburne), Doc encara as autoridades e tenta levar o corpo do filho para ser sepultado ao lado da mãe. Não será uma jornada fácil, especialmente porque um coronel (Yul Vazquez) faz de tudo para sabotá-los.

Linklater busca uma simetria entre dois momentos da história dos EUA e encontra as vidas de soldados devastadas numa guerra que eles não declararam, enquanto as pessoas que o fizeram lucram confortavelmente sentadas em seus escritórios. Dessa forma, o diretor realiza um filme com ressonância política e emocional.

"A LIVRARIA"

- A espanhola Isabel Coixet, uma diretora pouco dada a sutilezas, não parece ser a pessoa certa para adaptar o romance "A Livraria", de Penelope Fitzgerald, um livro de poucas páginas mas potente em seu comentário sobre a batalha entre conservadorismo e progressismo.

A sorte do filme é ter Emily Mortimer como protagonista, interpretando uma viúva que abre uma livraria numa pequena cidade na Inglaterra, nos anos de 1950, e enfrenta a elite conservadora local, materializada na figura de Violet (Patricia Clarkson), cujas maneiras dissimuladas escondem algo de retrógrado.

A temática do filme, apesar de baseado num livro dos anos de 1970, é extremamente contemporânea e relevante. Mas muito se perde devido à mão pesada de Coixet, emoldurada pela trilha sonora onipresente de Alfonso de Vilallonga. O longa ganhou diversos prêmios Goya, o principal da Espanha, entre eles, melhor filme, direção e roteiro adaptado.

"POR TRÁS DOS SEUS OLHOS"

- Gina (Blake Lively) perdeu a visão no começo da adolescência num acidente automobilístico que matou seus pais. Anos depois, morando em Bangcoc com o marido, James (Jason Clarke), surge a possibilidade de uma cirurgia em um dos olhos que lhe permitiria voltar a enxergar.

Essa é a premissa do suspense dirigido por Marc Forster, que começa bem, com suas imagens estranhas, tentando dar conta do mundo de sombras de Gina. Mas finalmente a história se perde constrangedoramente num suspense sem nada em suspenso, após a cirurgia.

O dilema é que a protagonista volta a enxergar, mas seu marido tem ciúmes e sabota o tratamento. As motivações dos personagens não têm muito sentido, assim como as questões levantadas até chegar-se à obrigatória reviravolta final, que é anticlimática. O que sobra é a interpretação empenhada de Lively, que a cada trabalho se mostra melhor do que os filmes em que atua.

"PEDRO COELHOS"

- Coelhos, no cinema e televisão, adquirem um ar mais malandro do que fofinho - basta lembrar do icônico Pernalonga. Por isso, não é de surpreender que a adaptação de "Pedro Coelho" traga como protagonista um animalzinho dentuço e rebelde.

Pedro vive com as irmãs e o primo nas proximidades da horta do Sr. Severino (Sam Neill), de quem tentam roubar diariamente. Quando o homem morre, um sobrinho (Domhnall Gleeson) herda a propriedade e acaba se envolvendo com a vizinha (Rose Byrne), que passa a dar menos atenção ao coelho, despertando a ira do animal. Com a ajuda de outros bichos, o protagonista tentará mandar seu "rival" de volta para Londres.

Dirigido por Will Gluck, a partir do livro clássico de Beatrix Potter, e combinando atores com animais gerados por computador, o filme tem um humor ácido - que talvez nem sempre seja bem compreendido pelas crianças menores,. Em compensação, elas poderão divertir-se com a fofura e as estripulias dos bichinhos.

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