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Ex-apresentador da Globo acusa STF de 'censura' por ter sua revista e canal bloqueados

STF bloqueia programa e causa polêmica com Luís Ernesto Lacombe, ex-apresentador da Globo. A revista Timeline sofreu autuação e está fora do ar

29 jan 2025 - 13h39
(atualizado às 15h36)
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Timeline, revista de Luís Lacombe, é bloqueada pelo STF e jornalista se pronuncia
Timeline, revista de Luís Lacombe, é bloqueada pelo STF e jornalista se pronuncia
Foto: Instagram / Contigo

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a Timeline, uma revista digital criada por Luís Lacombe. Segundo a decisão, os motivos alegados para tal são de uma "demanda legal". A corte pontuou que o caso segue tramitando em sigilo, mas o jornalista ensinou uma maneira de burlar a medida aos seguidores em suas redes sociais, além de afirmar que sofreu uma "censura prévia" de Alexandre de Moraes.

Além de Lacombe, a criação da revista, com enfoque político, se dá a Allan dos Santos e Max Cardoso. Ao entrar nas respectivas páginas de mídias sociais, tanto do X quanto do Instagram e YouTube, aparece a mensagem de que foram retiradas do ar. Na rede de Elon Musk, no entanto, está escrito "conta retida. Rede Timeline foi retirada do Brasil por uma demanda legal". Fora do país, as redes sociais, ainda funcionam.

Lacombe usou seu Instagram para ensinar os seguidores a burlarem a decisão do Supremo Tribunal Federal. Em uma foto estilo selfie nos bastidores da sua live, ele escreveu: "Está no Brasil? Use VPN para assistir ao Conversa Timeline. Está num país livre? É só clicar no link".

No X, o jornalista também criticou a decisão: "A conta da Revista Timeline na rede social X foi bloqueada no Brasil. A ordem partiu do Supremo Tribunal Federal. Por quê? Não informaram. Que bela democracia nós temos."

Em outro ponto, Lacombe escreveu diretamente para Musk com um trecho de uma conversa que ele teve com uma advogada, Érica Gorga. Ela define como "censura prévia" o ocorrido: "Como o STF pode censurar uma revista inteira antecipadamente, sem garantir à revista o direito à ampla defesa e ao devido processo legal, com possibilidade de apelação, o que é garantido até mesmo aos piores criminosos do país?".

Desde que foi demitido da Globo, em 2017, Lacombe mudou seu posicionamento profissional e passou a ser mais combativo na área política, tornando-se um porta-voz da direita e aliado de Jair Bolsonaro. Em suas passagens pela Band e RedeTV!, usou o espaço para defender o governo do ex-presidente inelegível.

A coluna tentou contato com Lacombe e Allan dos Santos. Ainda não obtivemos resposta. O espaço segue aberto para quaisquer declarações ou esclarecimentos do caso.

*Texto de Murilo Rocha

Murilo Rocha é estudante de Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Siga o Murilo nas redes sociais: @eumuriloorocha

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