Fim de semana tem 'Wicked' e 'Uma Babá Quase Perfeita', em musical, filmes dos anos 80 e mais

O final de semana em São Paulo está recheado de opções teatrais. Para quem gosta de musicais, o maior fenômeno da Broadway da atualidade, Wicked, volta em mais uma versão à capital paulista.

Um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, Othon Bastos, estreia o monólogo Não Me Entrego, Não! no Sesc 14 Bis. Já a Cinemateca Brasileira também realiza uma homenagem à arte do Brasil, mas nas telas de cinema: a mostra Cinema Brasileiro Anos 80 e 90 exibe 27 filmes do período pós-ditadura.

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• 21/3, sexta-feira, 20h e 22h30 - O músico, neto de Tom Jobim, se junta à cantora para relembrar o álbum Elis & Tom, lançado pelo maestro e por Elis Regina em 1974. O disco tem canções como Águas de Março, Pois é, Chovendo na Roseira e Só Tinha de Ser Com Você. Onde: Blue Note. Av. Paulista, 2.073, 2º andar, Consolação. Quanto: R$ 180.

Pitty

• 21/3, sexta-feira, 22h30 - A roqueira apresenta os últimos shows da turnê antes de fazer uma pausa na carreira. Ela canta sucessos como Anacrônico, Serpente, Te Conecta, Máscara, Equalize e Me Adora. Onde: Tokio Marine Hall. R. Bragança Paulista, 1.281, Vila Cruzeiro. Quanto: R$ 140/R$ 280.

Eliana Pittman

• 21 e 22/3, sexta-feira e sábado, 20h - A cantora lança seu novo álbum, Nem Lágrima, Nem Dor, com repertório dedicado ao compositor Jorge Aragão. Entre os sambas escolhidos por ela estão Tendência, Além da Razão, Papel de Pão e Lucidez. O músicos Rodrigo Campos, que assina os arranjos do disco, participa do show. Onde: Sesc Santana. Av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana. Quanto: R$ 18/R$ 60.

BNegão

• 22/3, sábado, 20h30 - O músico, conhecido por seu trabalho como vocalista do Planet Hemp, lança seu primeiro álbum-solo, Metamorfoses, Riddims e Afins. BNegão mistura as batidas do samba-reggae com o ritmo da cumbia, o punk nacional e o arrocha carioca. Onde: Sesc Belenzinho. R. Padre Adelino, 1.000, Belenzinho. Quanto: R$ 18/R$ 60.

Simone

• 22/3, sábado, 22h - Depois de comemorar 50 anos de carreira, a cantora volta com nova turnê. Além de sucessos quase obrigatórios em suas apresentações, como Tô Voltando, Começar de Novo e O Que Será, Simone deve relembra músicas que há tempos estão fora de seu repertório, entre elas, Um Novo Tempo e De Frente Pro Crime. Onde: Tokio Marine Hall. R. Bragança Paulista, 1.281, Vila Cruzeiro. Quanto: R$ 160/R$ 380.

Antônio Nóbrega

• 22/3, sábado, 21h; 23/3, domingo, 18h - O músico pernambucano reverencia Tia Ciata, a matriarca do samba brasileiro. Acompanhado por banda, em um espetáculo que mistura música e teatro, Nóbrega apresenta choros, frevos, emboladas e sambas autorais e de outros autores, entre eles, Jacob do Bandolim e Lourival Oliveira. Onde: Sesc Pinheiros. R. Paes Leme, 195, Pinheiros. Quanto: R$ 18/R$ 60.

Alcione

• 22/3, sábado, 22h; 23/3, domingo, 20h - Nome fundamental do samba, a cantora faz show em que canta seus principais sucessos de carreira. No roteiro estão Não Deixa o Samba Morrer, Meu Ébano, Minha Estranha Loucura e Você Me Vira a Cabeça. Onde: Espaço Unimed. R. Tagipurú, 795, Barra Funda. Quanto: R$ 220/R$ 420.

Yamandu Costa e António Zambujo

• 25/3, terça-feira, 21h - O violonista brasileiro Yamandu Costa e o cantor português António Zambujo se apresentam em turnê que celebra clássicos da música, entre eles, Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), Gente Humilde (Chico, Vinicius e Garoto), Falando de Amor (Tom Jobim), Tristeza do Jeca (Angelino de Oliveira) e Recuerdos de Ypacaraí (Demetrio Ortiz e Zulema de Mirkin). Eles também mostram Prenda Minha, parceria de Yamandu com Paulo César Pinheiro que dá nome ao álbum que gravaram juntos. Onde: Tokio Marine Hall. R. Bragança Paulista, 1.281, Vila Cruzeiro. Quanto: R$ 60/R$ 140.

Teatro

• Carlos Zilio - a querela do Brasil - A mostra, que ocupa três pisos, acompanha a produção do artista carioca de 1966 a 2022, em uma retrospectiva que apresenta mais 100 obras. Uma delas é Lute, de 1967, que aparece como um das mais emblemáticas da carreira de Zilio. Uma serigrafia que traz um rosto amarelo, de formato indefinido, dentro de uma marmita com a tampa aberta. A ideia era conscientizar os trabalhadores contra o autoritarismo, em um movimento de Zilio de contestação da ditadura, que o levou à prisão. Outra obra significativa presente na exposição é A Querela do Brasil (ou o diabo e o bom Deus). Tela realizada entre 1979 e 1980, a obra critica o modernismo e os estereótipos da brasilidade. O mostra também traz, pela primeira vez, cadernos de Zilio com projetos de suas criações. A curadoria é assinada por Paulo Miyada e o projeto assinado por Fernanda Bárbara. Quando: De 25/3 a 6/7. 3ª a sábado, 11h/20h. Domingos e feriados, 11h/19h. Onde: Itaú Cultural. Av. Paulista, 149, Bela Vista. Quanto: Gratuito.

• Ney Matogrosso - O MIS prorrogou a exposição que homenageia o cantor. Com curadoria de André Sturm, a mostra reúne centenas de fotos do cantor em diversas fases de carreira - muita delas inéditas. Há ainda uma sala que reúne 40 figurinos originais e 150 adereços usados por Ney em shows. A exposição Jovem Guarda - 60 anos, que funciona em paralelo com a de Ney, também foi prorrogada. Quando: Até 21/4. 3ª a 6ª, 10h/ 19h; sábado, 10h/20h; domingos e feriados, 10h/18h. Onde: MIS. Av. Europa, 158, Jardim Europa. Quanto: R$ 30 (3ª, grátis).

• 12 Caminhos - A mostra coletiva reúne 12 artistas brasileiros, representantes da arte popular contemporânea, com forte conexão com as tradições culturais do País. No caso da exposição, estão representados as festas religiosas, o trabalho e a vida no campo, entre outras paisagens. O curador Jacques Ardies selecionou os artistas Ana Maria Dias, Cristiano Sidoti, Edivaldo, Edna de Araraquara, Enzo Ferrara, Francisco Severino, Helena Coelho, Isabel de Jesus, Lucia Buccini, Luiz Cassemiro, Mara D. Lopes e Vanice Ayres. Quando: De 25/3 a 30/4. 3ª a 6ª, 10h/17h30; Sábado, 10h/16h. Onde: Galeria Jacques Ardies. R. Morgado de Mateus, 579, Vila Mariana. Quanto: Gratuito.

• Paper Log House - A Japan House exibe na entrada de seu prédio o projeto Paper Log House, do arquiteto japonês Shigeru Ban, vencedor do prêmio Pritzker 2014, um dos mais importantes do universo da arquitetura. Trata-se de uma casa pensada para ser construída de forma rápida e com baixo custo, utilizando materiais com tubos de papelão e madeira, e outros que fazem parte do dia a dia de diversas regiões do mundo, para abrigar vítimas de desastres. O modelo exibido se baseia no construído em Kobe, no Japão, após o Grande Sismo de Hanshi-Awajhi de 1995. Quando: De 25/3 a 4/5. 3ª a 6ª, 10h/18h; sábados, domingos e feriados, 10h/19h. Onde: Japan House São Paulo. Av. Paulista, 52, Bela Vista. Quanto: Gratuito.
• Reflexão_Broches - A exposição faz parte da 7ª edição da Exposição de Joalheria Contemporânea e reúne 28 renomados artistas brasileiros e 8 suecos, em uma uma abordagem sobre o simbolismo dos broches. O objetivo das curadoras Miriam Mirna Korolkovas e Zete Lundin é mostrar que esses objetos são expressões de identidade e memória. Quando: De 23/3 a 13/4. 5ª a domingo, 10h/18h. Onde: Museu A CASA do Objeto Brasileiro. Av. Pedroso de Morais, 1.216, Pinheiros. Quanto: Gratuito.