Cerca de 45 mil pessoas circularam pelo Free Jazz RJ
Segunda-feira, 29 de outubro, 6h15
Os números costumam refletir o êxito de um evento - apesar da área livre do Free Jazz, tanto no Rio quanto em São Paulo, atrair uma multidão jovem bonita e cheia de energia para badalar e que provavelmente nem soube o que tocou nos palcos. No Rio, segundo a organização, circularam 45 mil pessoas no Free Village. Ainda para os cariocas, os 11.300 ingressos vendidos para o Main Stage parece carimbar como bem-sucedida a suposta penúltima edição do Free Jazz (uma lei entrará em vigor em 2003 proibindo o patrocínio cultural para empresas de tabaco, no caso, a Souza Cruz).
Foram duas noites de lotação esgotada, no primeiro e último dia. No New Directions a única noite sem espaço foi a última, com 2 mil ingressos vendidos - provavelmente alavancado pelo sábado, dia mais concorrido tanto da edição paulista quanto carioca. O Club, mais elitizado e com espaço ampliado este ano, teve todos os dias sem ingressos para venda - foram 1.800 vendidos. O Cream, que toma o espaço do New Directions a partir das 23h, teve lotação esgotada no Rio somente no terceiro dia.
Sem incidentes graves - 79 atendimentos leves foram feitos nas duas UTIs móveis do MAM -, a segurança foi levemente reforçada, com 280 sujeitos bem engravatados tomando conta do clima do Free Jazz. Foram 2376 pessoas escaladas para a montagem da estrutura, shows e desmontagem no Rio.
Em São Paulo, os números de balanço do Free Jazz devem sair nesta segunda-feira, ainda com os ecos de Fatboy Slim, a última atração da 16ª edição do evento tocado com mão firme por Monique Gardenberg.
Ricardo Ivanov / Redação Terra
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