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20 capas clássicas de discos de rock que são pura ciência

A ciência inspirou capas de álbuns de rock mais vezes do que você podia imaginar. Confira 20 das mais icônicas.

7 jan 2019 - 10h43
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Capas de álbuns são o elemento fundamental para criar a identidade visual de uma banda. Uma arte que se transforma junto das novas tecnologias, que mudaram a maneira como nos relacionamos com a música.

Das figurativas, psicodélicas ou minimalistas, algumas dessas artes se estabeleceram como emblemáticas. E muitas encontram inspiração na ciência — em alguns casos, não só como capa, mas do álbum como um todo.

Foto: Reprodução

1. DARK SIDE OF THE MOON (PINK FLOYD)

Não poderia começar com outra capa senão a do oitavo álbum da banda, de 1973. A imagem do prisma newtoniano envolveu o nome Pink Floyd em uma identidade unificada. Na arte, a ideia de transformação poderosa, que evoca não apenas a psicodelia da música, mas a subjetividade em torno do fio de luz branca que se refrata em forma de criatividade, metamorfose e desordem mental — assuntos base da construção do álbum.

Foto: Reprodução

2. UNKNOWN PLEASURES (JOY DIVISION)

A imagem do álbum de estréia da banda de pós-punk, lançado em 1979, é outro ícone desse produto cultural. Assinada por Peter Saville, a arte reproduz o padrão das ondas de rádio do primeiro pulsar descoberto: PSR B1919+21. Pulsar, também conhecida como Supernova, é uma pequena estrela de nêutrons muito densa, constituída de resíduos de estrelas que entraram em colapso. Uma boa metáfora para o isolamento e alienação existencial abordados pela banda.

Foto: Reprodução

3. TRANSMISSION (JOY DIVISION)

O single Trasmission, também de Joy Division, tem como arte uma nebulosa (nuvem de poeira, hidrogênio e plasma), região onde se formam as estrelas.

Foto: Reprodução

4. 2ND LAW (MUSE)

O sexto álbum da banda inglesa de rock alternativo, de 2012, leva o nome da segunda lei da termodinâmica, mas reproduziu do projeto Human Connectome a imagem de um mapa de conexões do cérebro humano. As cores vivas e neon representam o rastreamento dos circuitos neurais quando processamos informações.

Foto: Reprodução

5. IS THIS IT (THE STROKES)

Uma fotografia de faixas de partículas subatômicas em câmara de bolhas estampa o primeiro álbum da banda de indie rock, lançado em 2001.

Foto: Reprodução

6. BLUE MONDAY (NEW ORDER)

Lançada como single em 1983, a música do grupo inglês recebeu a imagem de um disquete, projetada por Peter Saville.

Foto: Reprodução

7. VU (VELVET UNDERGROUND)

A capa da coletânea, de 1985, apresenta um voltímetro ou indicador de volume padrão, abreviado como “VU”, em inglês ― assim como o nome da banda.

Foto: Reprodução

8. SOLID AIR (JOHN MARTIN)

Lançado em 1973, o quarto álbum do cantor de folk exibe uma fotografia Schlieren — um processo visual usado para capturar a variação de densidade de diferentes fluídos.

Foto: Reprodução

9. DYSNOMIA (DAWN OF MIDI)

O artista suíço Fabian Oefner, que mistura ciência e fotografia usando experimentos simples, concebeu a arte do segundo álbum da banda americana. Na capa, um fluxo turbulento.

Foto: Reprodução

10. REMAIN IN LIGHT (TALKING HEADS)

O quarto álbum da banda, de 1980, não apresenta uma arte inspirada, mas sim conduzida pela ciência: esta foi uma das primeiras capas manipuladas digitalmente.

Foto: Reprodução

11. IN UTERO (NIRVANA)

Um álbum visceral como este terceiro e último trabalho da banda, lançado em 1993, só poderia estampar a anatomia do corpo humano. A capa traseira é uma colagem criada pelo próprio Kurt Cobain, que consiste em fetos e partes do corpo deitadas em uma cama de flores. A arte foi fotografada por Charles Peterson.

Foto: Reprodução

12. HUMAN (DEATH)

O quarto disco, de 1991, que entrou para a lista dos 100 maiores álbuns de guitarra de todos os tempos, também exibe a anatomia humana, mas claro, com aquele gore característico das bandas de extreme metal.

Foto: Reprodução

13. DEATH MAGNETIC (METALLICA)

Uma capa fúnebre que faz jus ao nome do nono álbum, de 2008: ondulações magnéticas em volta do caixão.

Foto: Reprodução

14. SPACE WALK (TOMITA)

Os álbuns de Isao Tomita, tecladista e compositor japonês, sempre apresentavam artes que conversavam com seu estilo eletrônico e seus arranjos de sintetizadores analógicos. Dignas de ficção científica. Esta capa, especialmente, presta uma homenagem às missões espaciais e figura o passeio sugerido pelo título.

Foto: Reprodução

15. THE MIND IS A TERRIBLE THING TO TASTE (MINISTRY)

O raio-X do quarto disco, lançado em 1989, remete ao ruído industrial que a banda produz. Também levanta, de maneira subjetiva, a fascinante ideia de poder ver através de alguém.

Foto: Reprodução

16. X&Y (COLDPLAY)

Na arte, a tradução do título em código binário, na qual cada bloco colorido representa um 1, e cada espaço vazio um 0. Trata-se de uma homenagem ao Código Baudot: o primeiro meio de comunicação digital. Criado por Émile Baudot, em 1870, foi o método de comunicação telegráfico mais utilizado até meados do século 20.

Foto: Reprodução

17. APOLLO: ATMOSPHERES & SOUNDTRACKS (BRIAN ENO)

Este álbum do músico e compositor britânico, de 1983, apresenta a imagem da superfície lunar. O som ambiente imersivo das faixas foi trilha sonora dos filmes 28 Days Later, Traffic e Trainspotting.

Foto: Reprodução

18. EARLY DAYS AND LATTER DAYS (LED ZEPPELIN)

Para a capa do segundo volume do Best Of da banda, de 1999, os integrantes posaram como "legítimos" astronautas da NASA.

Foto: Reprodução

19. MEDDLE (PINK FLOYD)

O sexto álbum, de 1971, leva a fotografia de Bob Dowling que representa uma orelha debaixo d’água coletando ondas sonoras.

Foto: Reprodução

20. VOYAGER GOLDEN RECORD

Para finalizar, o disco que está a bordo das naves Voyager, levando nossa cultura como uma cápsula do tempo através do Cosmos. Músicas, imagens e línguas que constituem a história da nossa civilização viajam em busca de possíveis companheiros intergaláticos. Sondas lançadas por um projeto conduzido por ninguém menos que Carl Sagan.

[Parceria com o site Geekness]

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