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Análise aponta discrepâncias entre assinatura original de Ana Hickmann e apresentada para empréstimo, diz revista

Novo estudo afirma que a assinatura contestada não corresponde à original de Ana Hickmann

11 mar 2025 - 18h27
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Resumo
Nova análise pericial aponta falsificação na assinatura de Ana Hickmann em empréstimo bancário, destacando diferenças significativas entre a assinatura original e a contestada.

Uma nova análise pericial aponta discrepâncias entre a assinatura original de Ana Hickmann e a apresentada para empréstimo bancário de R$ 730 mil, reforçando a suspeita de falsificação. A informação foi divulgada com exclusividade pela revista Fórum no último sábado, 8. 

Os casos de falsificações vieram à tona em novembro de 2023, pela próxima apresentadora durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV. Na época, ela tinha denunciado o ex-marido, Alexandre Correa, por violência doméstica e lesão corporal. Entre os relatos, ela detalhou sobre as dívidas que o casal continha, uma delas seria um empréstimo feito junto ao Banco Daycoval que ela não autorizou. 

Em análises grafotécnicas feitas pelo instituto de perícias Del Pichia e analisadas por Mario Gazziro, coordenador do Laboratório de Computação Forense da Universidade Federal do ABC, apontam discrepâncias significativas entre a assinatura original de Ana Hickmann e a suposta falsificação, além de semelhanças gráficas entre a assinatura contestada e a de Claudia Helena dos Santos, acusada de ter falsificado assinatura da apresentadora nos documentos. 

À revista, Gazziro explicou que a assinatura foi comparada com três exemplares: a assinatura original de Ana Hickmann, a suposta falsificação encontrada no contrato do banco e a assinatura de Claudia. 

O estudo revelou que a falsificação não conseguiu reproduzir traços característicos da assinatura da modelo, como a junção do sobrenome e o destaque das letras "A" e "L" (referentes a Ana Lúcia, nome completo da apresentadora). Em contrapartida, a assinatura contestada apresentou traços que remetem à grafia de Claudia, como a abreviação da letra "H", presente em seu nome completo (Claudia Helena dos Santos), mas ausente no nome de Ana Hickmann.

Na assinatura da apresentadora foi observado um fenômeno de escrita conhecido como gladiolagem, que se refere à tendência de afunilar a escrita em relação à linha de pauta. Detalhe que não aparece na outra assinatura. Outro aspecto destacado é a presença de um duplo laço na parte superior da letra “H” na assinatura contestada, algo que Ana não tem em sua original, mas Claudia, sim. 

Além disso, segundo a revista, a análise também apontou que o falsificador, ao tentar reproduzir o "A" e o "L" do nome da apresentadora, inconscientemente trouxe traços de sua própria identidade gráfica, aproximando-se mais do "H" de Claudia do que das iniciais da apresentadora.

O laudo da empresa Tirotti, que havia sido usado para defender a autenticidade da assinatura contestada, foi questionado nesta nova análise, pois o antigo se baseou no ângulo de inclinação da escrita. Na atual, é mostrado que os ângulos são diferentes. Ainda segundo a “Fórum”, a perícia também foi acusada de "encobrir" evidências com excesso de elementos gráficos e de propositalmente recortar itens importantes em seu laudo. 

Com base nas evidências apresentadas, a nova análise dos laudos conclui que a assinatura contestada não corresponde à assinatura original de Ana Hickmann e reforça a suspeita de falsificação.

O Terra tenta localizar a defesa de Cláudia Helena dos Santos. O espaço permanece em aberto. 

Ana Hickmann
Ana Hickmann
Foto: Reprodução/Instagram

Em fevereiro deste ano, a equipe jurídica de Ana Hickmann contestou o resultado do laudo do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) sobre as supostas assinaturas falsificadas em seu nome. 

De acordo com a perícia inicial, as assinaturas coincidem com amostras feitas pela própria apresentadora, mas, segundo informações da “Folha de São Paulo”, a defesa de Hickmann alegou que o documento possui “vários vícios em sua condução e conclusão” e que o órgão reconheceu falsificação de 10 assinaturas em diversos contratos. 

Fonte: Redação Terra
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