Anitta diz que faz músicas para polemizar e incitar debates
Cantora debateu feminismo e participação de mulheres na música latina com outras personalidades
Anitta participou da Conferência de Música Latina da Billboard, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 24, e destacou os avanços do feminismo na música. Becky G, Natti Natasha, Karol G, Lali Espósito e outras personalidades de origem latina também marcaram presença no encontro.
A cantora brasileira destacou que o machismo é muito forte, principalmente nos países latinos. "Somos machistas ao olhar para uma mulher e dizer: 'Ela tem que fazer isto e aquilo para ser bem-sucedida, tem que ter namorado, não pode sair tanto", exemplificou.
O evento contou com a participação de Stacy L. Smith, professora da Escola Annenberg de Jornalismo e Comunicação da Universidade do Sul da Califórnia (USC). Ela é autora de estudos sobre a diversidade racial e de gênero no entretenimento.
Segundo um estudo dela, cerca de uma a cada dez artistas nas listas latinas de sucesso em 2018 foram mulheres. Além disso, só 5% das 200 canções analisadas no período tiveram mulheres como compositoras.
Diante disso, Anitta disse que suas produções são feitas para gerar polêmica para que as pessoas debatam como aceitar a diversidade.
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