Após apreensão de bens, Deolane Bezerra nega crime: "Eles têm que provar"
A advogada e viúva de Mc Kevin é investigada por lavagem de dinheiro pela Polícia de São Paulo
Deolane Bezerra negou envolvimento com lavagem de dinheiro em entrevista a Roberto Cabrini, para o 'Domingo Espetacular', da TV Record. A advogada e viúva de Mc Kevin é investigada Polícia de São Paulo e chegou a ter diversos bens apreendidos (entre carros de luxxo, relógios e documentos) durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua casa, na região de Alphavile, em São Paulo.
Nos últimos seis meses, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificou que Deolane movimentou cerca de R$ 6 milhões. A movimentação, segundo ela, foi declarada em seu imposto de renda e pode ser explicada pelos seus trabalhos com publicidade.
"Pagamentos de publicidade. Só um contrato que eu fechei há três meses foi R$ 1,8 milhão, tem mais um de R$ 500 mil outro de R$ 400 mil. São todos de publicidade", declarou Deolane que ainda afirma que aguarda as provas. "Peço que eles provem. Como advogada, eu trabalho em cima de provas. Do mesmo jeito que eles falarem algo sobre mim, eu vou provar com documentos, eles também têm que provar o que eles falam", rebateu.
A influenciadora explicou o seu envolvimento com site de apostas esportivas suspeito de vender fórmulas mágicas de enriquecimento financeiro. Ao ser questionada se seria a musa das apostas, ela rebateu: "Eu posso ser considerada uma das musas das apostas porque foram inúmeros influenciadores que fizeram a mesma publicidade que eu. Não é um site de apostas é um site de cursos [que] ensina a fazer aposta, e não a enriquecer. Não acho venda de ilusões, ninguém é obrigado a comprar o curso".
Ela também falou sobre a fama de "advogada do PCC" (Primeiro Comando da Capital). "Eu advogo para clientes, se eles fazem parte de alguma organização criminosa o problema é deles. (...) Eu quero ver um advogado criminalista no Brasil que não advogue para bandidos. Eu sou advogada criminalista, não sou cívil, da família (...) eu advoguei para bandidos, só que eu ser bandida é totalmente difirente", concluiu Deolane.
O caso corre em segredo de justiça.