Apresentador demitido da Globo faz sucesso ao falar de obesidade e envelhecimento
Fernando Rocha soube se reinventar após deixar a emissora e hoje se destaca na produção de conteúdo para a internet
“Quando você perde um emprego de uma forma muito abrupta, você perde a sua essência. Eu demorei em torno de um ano para entender tudo isso... Eu me sentia como um cachorro que caiu do caminhão de mudança”, desabafou Fernando Rocha no podcast de Luciana Liviero em 2022.
Cinco anos após ser dispensado pela TV Globo, onde comandava o ‘Bem-Estar’, o apresentador não apenas superou a maneira abrupta e fria com que foi demitido após quase 3 décadas no canal, como se tornou um exemplo inspirador de reinvenção da carreira.
Hoje, ele dirige a FR, produtora de audiovisual dedicada a projetos corporativos. O jornalista cria, desenvolve e apresenta programas próprios e para empresas ou entidades.
Entre as realizações está o podcast ‘50 Mais’, direcionado a pessoas com mais de 50 anos interessadas em qualidade de vida. Já passaram pela bancada a cantora Zizi Possi, o ator Jarbas Homem de Mello, o repórter Márcio Canutto, o educador físico Márcio Atalla, a influenciadora Rita Cadillac, entre outros famosos e médicos conceituados.
O jornalista produz ainda temporadas da TV Bariátrica, atração informativa vinculada à Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, com entrevistas de profissionais da saúde e depoimentos de pacientes que recorreram ao procedimento para se livrar dos males do excesso de peso.
O apresentador faz parte também do canal Tudo Bem, do Dr. José Bento, referência em ginecologia e obstetrícia, com longo histórico de participações em programas de TV. Além disso, Fernando Rocha implementa conteúdo para vários clientes corporativos sobre diferentes temas.
Aos 57 anos, o apresentador prova haver vida interessante e lucrativa fora da Globo. Ele deixou sua marca na emissora – o bom humor dava leveza aos assuntos mais duros – e agora usufrui de autonomia criativa e total liberdade.
Apesar de fazer falta no vídeo, ele não precisa da TV para se exprimir, contribuir à sociedade com informações relevantes à saúde pública e viver bem de sua profissão.